segunda-feira, 23 de junho de 2003

[CAMPANHA] As HQs e o preconceito

Nunca usei esse blog pra campanhas, e tb não gosto de fazer um "ctrl + c/ctrl + v" pegando coisas de blogs, ou sites de outras pessoas, excetuando apenas os casos em q eu uso imagens para ilustrarem algum texto de minha autoria (ou seja, todos os encontrados por aqui), ou as tirinhas e desenhos q, eventualmente, eu recebo de amigos meus. Mas dessa vez eu vou abrir uma exceção, pois um dos meus "amigos virtuais"abordou em seu blog um assunto q muito me interessa, e q é justamente o tema e título deste post.



As HQs, ou histórias em quadrinhos para os desinformados, é uma das formas de expressão artística q apresenta o maior número de possibilidades de se explorar, não desmerecendo nenhuma das demais, pois cada uma tem seu mérito, assim como suas carências. Não digo q elas são melhores do q outro tipo de arte, pois cada um tem uma opinião diferente a respeito. Digo apenas q, quando bem usados os recursos q ela oferece, pode-se obter resultados dignos de qualquer grande obra literária, ou de um quadro ou pintura q possua uma genialidade inquestionável.

É claro q nem tudo q se encontra nesse gênero artístico são obras-primas. Pois, assim como há pintores, ou escritores ruins, tb há HQs medíocres. Mas, ainda assim, é possível encontrar MUITA coisa boa e q mereça ser lida por pessoas das mais variadas idades. E se tem uma coisa q os quadrinhos não têm é uma "faixa etária padrão". Ou seja, uma "idade limite" para se continuar lendo histórias em quadrinhos. Isso pq existem gêneros direcionados tanto para crianças, como para adolescentes, ou ainda adultos. Cada qual possuindo obras q certamente merecem ser conhecidas por aqueles q ainda não estão habituados às HQs.



Infelizmente as HQs tb sofrem com o preconceito, especialmente por parte de quem nem sequer pôs as mãos em uma história realmente boa, ou q ainda tem a já tão "deflagrada" idéia de q quadrinhos são coisa de criança. O q é, por si só, uma afirmação absurda e sem a menor lógica.

HQs podem ser desde uma forma de diversão, até servirem para contar histórias q todo o ser humano deveria ter a chance de ler. Algumas ainda arriscam apresentar análises, de sutis a altamente agressivas e explícitas, de nossa própria espécie, suas qualidades e defeitos, dentre os quais está, justamente, o preconceito, q tanto insiste em "minar" esse tipo de arte já tão banalizado. Apesar de q, eu adoraria q esse fosse um problema q se restrigisse apenas às HQs.

Uma pena q no mundo real, diferente de alguns quadrinhos, não seja bem assim...


Aqui me desanexo...

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Comentários:

Isso mesmo, Lolo. Eu ia até corrigir, mas fiquei com preguiça... -_-' Obrigado pela correção! ^_^'

Wolv | Email | 28-06-2003 02:28:54
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Só uma coisa...o.o.. num é Crtl C+ Crtl B.......é Crtol C + Crtol V, né?^^""

Lolo | 27-06-2003 13:43:39
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So pirraia enton .u.u E mais preconceito que HQ quem sofre é o anime, apostam quanto?

Sukinha | 24-06-2003 11:48:51
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Aeeeeeee, mais um na campanha hehe

Leo Spy | 23-06-2003 21:42:19
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MORTE AOS DESGRAÇADOS QUE ACHAM HQ COISA DE PIRRAAAAIO! -- Noss, to cruel hj.... anyway, anyway, Concordo plenamente o.o HQ sofre mais preconceito que os nego do morro!!

Lolo--Shion | 23-06-2003 15:54:06

terça-feira, 17 de junho de 2003

[REFLEXÕES] Eu e raça humana

Por mais q eu ache q a raça humana seja composta, em sua maioria, de indivíduos donos de uma visão muito superficial do mundo e das pessoas à sua volta, eu não posso me reservar o direito de encaixar-me em uma posição acima da dos demais membros de minha espécie.

Assim como boa parte da humanidade, eu tb não tenho uma visão muito apurada das coisas. Tlz eu tenha um pouco mais de vontade de encarar tudo de uma maneira mais "incisiva". Porém, não consigo escapar da"imperfeição inerente à minha raça". Por isso, tb me preocupo excessivamente com coisas banais, e muitas vezes eu nego enxergar mais a fundo determinados problemas q poderiam ser resolvidos de formas mais inteligentes caso eu realmente usasse essa minha "visão incisiva".

Não sou perfeito, assim como ninguém nesse mundo o é, e tb não sou dono da verdade. Apenas gosto de expor minha visão do mundo e das pessoas q nele vivem, mais pra mim, do q para aqueles q lêem esse blog. Mas, já q isso é inevitável, então, não custa nada eu fazer o "serviço" de uma forma mais "abrangente".

Ao expôr essa minha visão, não faço isso com a intenção de demonstrar q eu me preocupo apenas com o q acontece ao meu redor, e com as pessoas com quem eu me relaciono, esquecendo do mais importante: eu. Muito pelo contrário.

E aqui entramos em outra característica da raça humana q eu ainda não me encontro no nível evolutivo recomendável para elimininá-la: o egoísmo.

Por mais q eu tente lutar contra isso, não dá pra não pensar em minha pessoa antes de pensar no próximo. Eu até tento, mas realmente não dá (pelo menos por enquanto).

Interessante como as pessoas muitas vezes têm vergonha de admitir isso, quando a mais pura verdade é q grande parte dos seres humanos q vivem nesse planeta sempre se preocupam mais consigo mesmos do q com os outros.

Eu vivo dizendo q a mente humana é altamente complexa, cheia de nuances e camadas as quais, nem mesmo o "dono" dela conhece verdadeiramente. Assim, explorar a mente humana é, antes de tudo, explorar a si mesmo. Até quando pegamos a mente de outra pessoa como base dos estudos, acabamos por fazer determinadas descobertas q nos ajudam, inevitavelmente, a descobrir aspectos até então obscuros de nossa própria mente.

Muitos especialistas dizem q projetamos nós mesmos na pessoa à nossa frente, diante de determinados problemas, afim de facilitar nossa própria vida, estudando a forma como outra pessoa lida com algo parecido com aquilo q enfrentamos. Afinal, é mais fácil aceitar os problemas de outras pessoas, do q os q nos dizem respeito. E é mais fácil esperar q outra pessoa encontre a solução para eles, do q vc perder tempo tentando encontrá-lo por si mesmo.

No final das contas, é assim q boa parte de nós "funcionamos". Por mais q tentemos negar isso, nosso inconsciente nos acusa, pois ele toma boa parte de nossas decisões sem nem ao menos percebermos sua influência sobre elas.

E querem saber? Eu realmente acho q, se todos passassemos a observar uns aos outros, e "treinar" nossa"visão incisiva", boa parte dos problemas q vemos por aí nem sequer existiriam. Pois, se o ser humano se conhecesse melhor, certamente evitaria cometer muitas idiotices q simplesmente fodem com o planeta e consigo mesmos.

Os livros de história estão cheios de exemplos disso.


Aqui me desanexo...

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Comentários:

Wolv, sinceramente... Eu tou pensando seriamente em parar de ler o teu blog. Eh tudo muito profundo, me deixa pensando depois. u.u Thiago nao gosta de pensar em coisas uteis nao! i.i Alem do mais, eu vivo vivo hj e morro "amanha", entao nao faz diferenca mesmo se eu sou feito de carne e osso ou se tudo isso eh uma ilusao, ou se minha raca eh cheia de defeitos. Eu vivo minha vidinha do jeito que posso e morro feliz sem tentar ficar resolvendo tudo. Mas cada um eh de um jeito, ne? Fuizao

Thiago | Email | Homepage | 27-06-2003 00:03:24
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Non vou dizer que li tudo, pra falar a verdade nom li nada, enfim! Soh passando pra dar um oi e concordo com tudo que a Lolo diz!Bjos!

Lali | 21-06-2003 20:44:00
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Realmente... se o ser humano pudesse ser um pouquinho mais compreensivo... um pouquinho mais... Talvez o Rio não estivesse daquele jeito. Talvez eu ainda poderia andar na rua aqui de Floripa, a noite, sozinha. Se fosse um pouquinho mais compreensivo...

Lolo--Shion | 17-06-2003 16:49:21

domingo, 15 de junho de 2003

[DIÁRIO] Meu sábado

Um título simples, para um post q visa falar de um dia igualmente simples.

Meu sábado foi como qualquer um dos demais q ficaram para trás.

Acordei tarde, almocei, perdi primeira batalha do fim de semana pela posse temporária do PC para o meu irmão, o q acabou com meus planos de assistir Lain com um amigo meu (os episódios estão no computador), o Lucas, q veio mais tarde pra conferirmos alguns episódios q ficaram faltando pra terminarmos com a primeira fita da primeira temporada de Buffy, q ele pegou emprestada com a namorada.

Antes disso eu fiquei enrolando, lendo uma reportagem muito interessante q fala sobre a possibilidade de realmente existirem universos paralelos onde vivem duplos meus e de vcs. E esse foi um dos motivos pelos quais, pra variar, eu novamente vim a pensar comigo mesmo sobre quão superficial é o ser humano, cuja maioria de sua espécie se preocupa com coisas banais do cotidiano quando um universo (ou universos) inteiro está lá fora pedindo para ser explorado, ou quando o inconsciente coletivo cisma em gritar em seus"ouvidos mentais", tentando alertar para as camadas de nossa realidade q nem sequer começamos a explorar, pq nos preocupamos em ficar admirando apenas a "casquinha" fina e superficial da "árvore".

Ah sim, tb conversei com vários amigos meus, como é de praxe nos finais de semana.

Uma pena q isso só veio a confirmar minha opinião sobre a humanidade...


Aqui me desanexo...

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Comentários:

De vez em quando eu me pergunto se sou um ser humano comum, desde que alcancei meus 20 anos de idade eu tenho mudado muito rapidamente me modo de pensa e a maneira como eu estou levando a minha vida. Não reclamo mais da única vida, não reclamo mais de problemas que são praticamente insignificantes, a única coisa que ainda a minha alma que está em processo de pura evolução não aceita são as pessoas que não sabem o que querem no sentido de viver reclamando e se maltratando como se a auto destruição fosse tão prazerosa que como uma droga é muito dificil abandonar ela. Acho que o ser humano tem que evoluir e parar de entender os segredos do grupo homo sapiens, mas entender seus próprios fantasmas e jogá-los para fora ou se juntar a eles de uma vez, porque reclamar do hospede sem fazer nada a respeito não ajuda muito. O mundo precisa mudar... Só que se esquece que o mundo é feito de pessoas, eu comecei a mudar e vc? hmmmm beijos!

Tabi | Email | Homepage | 16-06-2003 07:00:40
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É só lerem mais atentamente o post q vcs encontram a resposta. Um abraço. Té mais!!!

Wolv | Email | 15-06-2003 20:03:05
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WOLVII!! PARABÉNS!! Vc fez meu papy conseguir pensar!! Receba o prêmio "Parabéns" XD *entregando um bolo de 3 cm de raio* Anyway...qual sua opinião sobre a humanidade?u.u

Lolo--Shion | 15-06-2003 12:59:28
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Legal o.o Qual sua opinião sobre a humanidade?

Sukinha | Homepage | 15-06-2003 12:29:58
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que coisa mais profunda. credo! Deixou ate eu pensando agora! u.u

Thiago | Email | Homepage | 15-06-2003 11:47:26

sábado, 14 de junho de 2003

[ANÁLISE] Matrix Reloaded - Uma pálida análise sobre o filme - Conclusão

Encerro essa análise do segundo capítulo da trilogia Matrix lamentando...

É realmente uma pena q a grande maioria dos seres humanos tenha uma visão muito superficial de boa parte de tudo o q existe neste mundo, q vai desde de as histórias q nele ouvimos, aos fatos q nele ocorrem, e às pessoas q nele vivem.

A trilogia Matrix é composta, até o momento, de dois filmes q podem, e devem, ser analisados em diversos níveis de interpretação, como, acredito eu, ficou bem claro depois dessa análise q fiz da história de Matrix Reloaded, a qual ocupou meu blog durante toda essa semana.

Em uma primeira olhada, tanto Matrix, como Matrix Reloaded, são apenas filmes de ação lotados de efeitos especiais. E é uma pena q seja assim q a maioria das pessoas os encaram.

Porém, parafraseando alguém de quem eu não me lembro o nome no momento, apenas quem "enxerga o código" por trás dessa "camada" de efeitos especiais, lutas e ação ininterrupta, consegue encontrar uma história fascinante, de uma complexidade deliciosa de ser desvendada por aqueles q gostam de entender como tudo aquilo funciona.

Espero, sinceramente, q cada vez mais pessoas tentem "libertar" um pouco mais suas mentes, pois de alienados q acham q o mundo é apenas aquilo q vimos em uma primeira olhada, o planeta está cheio...


Aqui me desanexo...

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Comentários:

Rodrigo Espero realmente que vc leia este e-mail e me responda... Que bom saber que existem pessoas que conseguem enxergar algo além em Matrix! E que bom que eu achei vc! Eu sou fascinada pela Trilogia Matrix mas ainda não tenho todos os dados que gostaria para discutir o filme com propriedade e estou começando a coletar dados... Se vc puder passar referências seria ótimo... Se não for possível, apenas entre em contato. No Orkut estou como Rita Reis Renascida, não vai ser difícil me achar... Vc pode achar que sou muito pirada, mas todas as vezes que assisto Matrix é num momento crucial... Bem, por enquanto é só! Espero respostas... Beijos!

Rita Reis | Email | 26-03-2007 01:36:54
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Olá, Gostei muito dos seus comentários sobre a saga Matrix. Em um deles, você cita que teve acesso a textos que citavam o conteúdo filosófico/religioso da triologia. Gostaria muito de ter acesso a esses textos. Poderia me referenciar aonde posso encontra-los. Agradeço antecipadamente. Posteriormente lhe enviarei o resultado de minha pesquisa. Saudações, Júlio

Júlio César de Castr | Email | 11-08-2003 12:07:09

[ANÁLISE] Matrix Reloaded - Uma pálida análise sobre o filme - Parte 4

AVISO IMPORTANTE: ESTE POST É TERMINANTEMENTE PROIBIDO PARA AQUELES QUE AINDA NÃO ASSISTIRAM MATRIX RELOADED, POIS, ALÉM DE CONTER VÁRIOS (E QUANDO EU DIGO VÁRIOS, SÃO VÁRIOS MEEESMO) SPOILERS, TAMBÉM APRESENTAM ALGUMAS POSSÍVEIS, PORÉM POUCAS, RESOLUÇÕES PARA DETERMINADOS PONTOS DA HISTÓRIA DA TRILOGIA CINEMATOGRÁFICA!!!! (depois não digam que eu não avisei)


Metáforas, analogias e outros elementos presentes nos filmes


Existem inúmeros textos na internet, em revistas e jornais, falando sobre as influências q os Wachowskitiveram ao criar Matrix.

Temas relacionados a filosofia, religião, psicologia, informática, dentre tantos outros são apenas alguns exemplos do q se mostra presente na história dos dois capítulos já lançados da trilogia. Matérias e artigos sobre todos esses assuntos, relacionando-os com a trama dos filmes, são facilmente encontrados. Portanto, não estou aqui meramente para transcrever alguns desses textos, e sim apresentar outros detalhes presentes em Matrix e Matrix Reloaded, apenas vistos após uma análise mais atenta da história por trás dos dois filmes.

O primeiro deles é a própria estrutura básica q os Wachowski estão usando para "construir" a trilogia, q remete à dialética, composta de três etapas: tese, antítese, e síntese.

A dialéticaé empregada quando alguém, inicialmente, apresenta uma tese, q pode ser, por exemplo, a explicação para determinado fenômeno observado. Logo em seguida é apresentada uma antítese, q tem como objetivo tentar derrubar a tese. Comparando a tese com a antítese (ou testando a veracidade de ambas) se chega a uma conclusão, q mostra até q ponto cada uma delas estava certa, gerando, assim, asíntese.

A trilogia Matrix, pelo menos até o momento, está seguindo o mesmo caminho. No primeiro filme foi apresentada a possibilidade de o mundo, como nós o conhecemos, ser uma ilusão, enquanto o real se revela um planeta devastado por uma guerra da qual poucos se lembram, cujas vencedoras, as máquinas, mantém a humanidade presa mentalmente ao mundo virtual anteriormente citado. Já em Reloaded, pelas palavras doArquiteto, essa tese é questionada, ao ser apresentada a possibilidade de o mundo real tb não passar de uma grande ilusão.

Tlz o último capítulo da trilogia nos apresente a "síntese", dizendo até q ponto o q foi dito nos dois filmes anteriores está correto, e quais serão as conseqüências disto para o futuro da humanidade (se é q haverá algum futuro pra ela).

Muito já foi comentado sobre a história de Neo ser uma metáfora da vinda de Jesus Cristo à Terra, graças a inúmeros fatores, q vão desde o título q ele recebe (O Escolhido), como, e especialmente, à "morte e ressurreição" do personagem no final do primeiro filme. Porém, a cena em questão possui uma segunda interpretação possível.

Sendo, novamente, vista do ponto de vista religioso, a "morte" de Neo tb pode representar, segundo oEspiritismo, a morte do corpo físico, q leva à libertação da alma, ou espírito, o qual se vê diante do "mundo espiritual", q serviu como base para a criação do mundo material (no caso a Terra). Assim, o espírito, com a morte do corpo, retorna ao seu mundo de origem, q na verdade representa a origem do próprio mundo como o conhecemos.

No primeiro filme, quando Neo é revivido após o beijo q recebe de Trinity no "mundo real", ele conseguelibertar sua mente (espírito ou alma) a tal ponto, q se vê diante do mundo virtual (mundo real) como ele realmente é (mundo espiritual), ou seja, um punhado de códigos de programação.

Em Reloaded tb podemos encontrar analogias relativas a uma das leis de Newton: ação e reação, q é demonstrada nas palavras de Merovingian, o qual não se cansa de falar das causalidades presentes na vida e, obviamente, na Matrix, citando as causas e efeitos possíveis, as quais ele exemplifica demonstrando oefeito, ou reação, provocado pela ação de uma mulher comendo um pedaço de bolo criado, assim como ela própria, por Merovingian.

A ação e reação pode ser encontrada em vários momentos dos dois filmes, como quando Neo escolhe apílula vermelha e é libertado da Matrix; quando ele decide resgatar Morpheus do prédio onde era mantido preso pelos Agentes; e quando, finalmente, escolhe a porta da esquerda, no núcleo da Matrix. Apesar de q, nesse último caso, a "reação" só será conhecida quando for lançado Matrix Revolutions.

E falando sobre a decisiva escolha q Neo toma no final de Reloaded, não podemos deixar de abordar neste texto o livre-arbítrio. Um poder dado tanto por Deus aos homens na Terra, quanto pelo Arquiteto, à raça humana, na Matrix.

Em Matrix Reloaded, o livre-arbítrio, ou "poder da escolha", é posto em prova, quando apresentada à Neo a dura verdade de q, apesar de caber a ele a decisão de escolher entre a porta da direita e a da esquerda, suas escolhas, no decorrer do caminho q o levou àquele momento, foram, indiretamente, manipuladas pela Matrix, q procurava criar situações atráves das quais o Escolhido sempre se mantinha caminhando em direção ao seu encontro com o Arquiteto no núcleo da Matrix.

O livre-arbítrio é, de fato, um poder q os seres humanos possuem? Não seria ele uma ilusão, assim como aMatrix? E se esse "poder de escolha" existe, até onde ele vai? Até q ponto podemos decidir a estrada pela qual iremos passar?

Estes são apenas alguns dos questionamentos levantados pelo filme.

Outra grande questão apresentada em Reloaded é com relação aos limites do domínio da Matrix, q agora passa a ser encarada como um sistema dentro do qual existem, aparentemente, duas "camadas" de realidade: a Matrix, como a conhecemos, e o "mundo real", q acaba se revelando parte do próprio programa. Mas, seriam essas as únicas? Será q não existem outras além destas, criadas justamente para lidar com possíveis "safras" de humanos q conseguissem despertar das duas camadas conhecidas? Se sim, como saber onde termina a ilusão e começa a realidade?

Questões como essas acima são apenas alguns exemplos de reflexões filosóficas presentes em Matrix Reloaded, q tb servem para demonstrar quão ricas, complexas, profundas e abrangentes são as histórias dos dois capítulos já lançados da "saga de Neo".

Vale tb citar a semelhança entre a história da criação da Matrix com a de Adão e Eva, a qual podemos relacionar com o fracasso da primeira versão da Matrix, q foi feita para ser um paraíso no qual a humanidade teria suas mentes aprisionadas.

O fracasso de "Matrix Utópica" tb se assemelha à história de Capela, q, novamente, no Espiritismo, se trata de um mundo q beirava à perfeição, do qual aqueles q vieram a formar a raça humana, na Terra, foram expulsos, e exilados no nosso planeta, por se encontrarem em um nível evolutivo inferior ao q Capela exigia. Isto é, eram imperfeitos, assim como imperfeita é a mente humana, segundo o Arquiteto, quando este justifica o pq de a primeira versão da Matrix não ter se tornado seu maior triunfo.

Esta é apenas uma pequena parte dos segredos q podem ser encontrados quando procuramos tentar enxergar as várias "camadas" q a história da trilogia Matrix possui. Cabe a nós explorar cada uma delas, afim de desfrutarmos de toda a riqueza da obra.


Aqui me desanexo...

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Comentários:

Ai ai minha cabeça hehe

Leo Spy | 17-06-2003 17:12:09