sexta-feira, 30 de julho de 2004

[DIÁRIO] E o trabalho...

Childhood Dreams



... não é tão ruim assim.

Sinceramente, é melhor do que eu esperava e mais um pouco. Portanto, sou obrigado a admitir que exagerei bastante em meu penúltimo post. Apesar de que, eu tava muito mal quando o escrevi, como ficou bem claro em minha resposta ao comentário da Anne no post anterior.

Dito isso, esqueçam todo aquele choramingo, porque as coisas mudaram em pouco menos de duas semanas.

O emprego é muito bom, o pessoal é super gente fina, e estou me relacionando a cada dia melhor com eles, pois são muito receptivos. A experiência que obtive nessas poucas semanas já fizeram valer a pena a mágoa e a depressão que fui obrigado a engolir nos últimos dias, enterrando elas bem lá no fundo do meu ser, pra cederem espaço ao otimismo, que já estava em falta há muito tempo no meu estoque.

A verdade é que eu tirei uma bela de uma venda dos meus olhos de 3 dias pra cá. E o engraçado é que não foi um processo gradativo, foi mais um baque. Um belo estalo que deixou as coisas mais do que claras pra mim, e agora estou aqui, como um cego que começou a olhar o mundo, pela primeira vez, como ele realmente é de fato (claro que não funciona de uma forma tão simples assim, mas a metáfora serve nesse caso).

Se bem que minha situação atual é mais como o de uma pessoa que passou muito tempo trancada em casa, e se esqueceu de como é bom caminhar sob a luz do sol, olhar o céu azul e as nuvens se movendo por ele, quase como se estivessem querendo nos mostrar que tudo segue um fluxo constante, e que podemos ficar perfeitamente emparelhados com ele, da mesma forma que podemos seguir as nuvens com nossos olhos, caso estejamos dispostos a acompanhá-las.

A vida é isso. Uma esteira com a qual precisamos caminhar no ritmo em que ela se move. Às vezes sua velocidade aumenta, outras ela diminui, mas isso somos nós que controlamos, assim como é a gente que escolhe a forma como iremos caminhar ao longo de nossas vidas.

Claro que pode surgir um engraçadinho e aumentar a velocidade da esteira em um momento de distração nossa, mas basta a gente usar nossa grande capacidade de adaptação, que nós, seres humanos, possuímos (mesmo porque, se não a possuíssemos, o mundo provavelmente estaria sendo dominado pelas baratas hoje em dia), que uma hora a gente se acostuma com o fluir da esteira, e voltamos fatalmente a assumir o controle dela, podendo diminuir sua velocidade mais uma vez, ou quem sabe até aumentá-la, a fim de trazer um pouco mais de experiência e emoção pra nós mesmos.

E aí está o quadro pra ser observado, mas não só para isso, e sim para ser desfrutado. Nos projetarmos dentro dele, e viver naquele mundo que parece tão perfeito dentro daquela moldura. E de fato ele pode ser. Não exatamente perfeito, mas perto disso, pois basta escolhermos a ótica certa para que o observemos, com o intuito de interpretá-lo.

Aliás, tomo novamente a liberdade de citar uma frase que meu amigo Cilon me disse uma vez, e que marcou bastante (tanto que está como frase preferida aqui no blog até hoje), ou seja, de que viver é uma questão muito mais complicada do que simplesmente sobreviver. Acho que ela já diz tudo. Resume bem o espírito da coisa.

Não adianta ficarmos por aí, nos entregando a vidas vazias, tentando enxergar e fazer a primeira coisa que nos aparece. Podemos encontrar o prazer em tudo, infelizmente até mesmo nos piores atos que um ser humano é capaz de fazer.

Por isso, não adianta vermos o trabalho como uma forma apenas de ganhar uma grana no fim do mês, que a maioria de nós usaremos para sobrevivermos, ou pra alimentar nossos hobbies, sejam eles os mais supérfluos possíveis. Ele também é, acima de tudo, uma possibilidade de desenvolvermos nossa forma de nos relacionar com as pessoas, de conhecer melhor a espécie da qual fazemos parte, de obtermos novos conhecimentos e experiência. De esfriarmos nossas cabeças, desviando nossa atenção de nossos problemas particulares, e distraí-la, seja trabalhando, seja ouvindo ou contando algum caso pra nossos colegas de trabalho, que podem, mais adiante se tornar grandes amigos seus, e agir da forma mais natural e discontraída possível.

Trabalho é isso. É o tal do "engrandecimento do homem" que muitos citam por aí, mas poucos param pra pensar realmente no significado da expressão. Pois toda a experiência engrandece, e quando ela vem seguida pelo contato humano, seja ele do tipo que for, é impressa de forma ainda mais marcante em nosso ser, pois como o ferro em brasa marca o couro do gado, nossas vidas ficam marcadas com algo que aprendemos de, e com alguém.

Este é o contato humano do qual eu sentia falta. Felizmente o reencontrei!

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Comentários:

Quo Vadis

C | 01-08-2004 00:30:51
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Finalmente heim, tio? Demorou, mas você acordou pra viver e assim que se faz, agora finalmente posso dizer que estou orgulhosa de você! Ia dizer no outro post, mas você mesmo tava se agourando tanto que não quis estragar nada, mas agora é bom dizer coisas boas quando se lê coisas boas (Apesar de extensas...) -.-

Tabi | 31-07-2004 21:39:09
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Aeee ^^ sabia q vc um dia iria entender... msm nao entendendo o todo \o/ To feliz por vc filhão! muito mesmo \o/

JF | Email | Homepage | 31-07-2004 10:48:01
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Esteira, montanha russa, são várias as metáforas q a vida admite. Seja pela continuidade incansável, seja pelos altos e baixos, seja pela possiblidade de recomeçar. Trabalho é bom? E todo mundo gosta? Haha, prefiro as minhas interrogações a q um mero "." Penso q é e não é bom.....Td bem ctg? Enfim, de volta. Bjok's!

Lady Johns | Homepage | 31-07-2004 03:26:08
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Acho q inevitavelmente eu transmiti parte dessa minha tristeza a todos ao meu redor, Anne. Pq a gente funciona dessa forma. Criamos toda uma "esfera de atuação" ao nosso redor, e isso acaba fazendo com q emane de nós algo q afeta as pessoas à nossa volta. E daí, por mais q a gente seja contido, e tente não externar o q sentimos, algo sempre acaba vazando, e inconscientemente as pessoas notam isso. Notam essa nossa maneira de agir, de evitá-las, e até de repeli-las. Não é à toa q bastou eu mudar totalmente minha forma de agir perante minha vida nos últimos dias pra tudo dar uma virada total. Meus colegas de trabalho passaram a me olhar com outros olhos, meus familiares certamente notaram o aumento de meu ânimo, assim como meus amigos. Tudo isso muda, mesmo q não deixemos isso diretamente evidente. Por isso é sempre necessário cuidarmos do nosso interior, pois mesmo q tentemos guardar nossos problemas pra nós mesmos, sempre "algo" escapa ao nosso controle e vaza, afetando as pessoas de quem gostamos.

Wolv | Email | Homepage | 31-07-2004 00:58:19
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E é por isso que o ser humano precisa de outras pessoas ao seu redor, neh? \o\........ vlw, Wolvii xD sinto vontade de trabalhar... *o*~.... se bem que não posso correr alem da velocidade da esteira \o\ ok, espero + um poko ._.

Lolo | 30-07-2004 20:52:37
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O contato humano é super importante na nossa vida, eis a verdade. Wolv, um levante este texto, não imaginas a minha satisfação ao terminar de lê-lo. Escreves muito bem, tens um QI elevado para te perderes nas tristezas da vida. Nossa, fiquei surpresa em saber que a Belle é tua maninha, ela é uma gracinha e até já levantei o astral dela no blog. RSRS, Será que tu estavas a transmitir tristeza a ela tb? Rs. Às vezes, os meus textos não tem nada a ver comigo, como o de hoje, por exemplo. Como uso a primeira pessoa, muita gente o interpreta como se eu estivesse a passar pela situação exposta. Sobre a Belle ela jamais irá me incomodar, sei lidar com esta idade, pois já passei por isso. beijos e obrigada apresentá-la como tua irmã.

anne | Homepage | 30-07-2004 20:51:10

domingo, 25 de julho de 2004

[REFLEXÕES] O MUNDO CINZA Ou: Reflexões Irrefletidas de um Reflexo Reverso (a parte interessante)

Autor: Lucas Sampaio

On the edge of civilization II

Não sei quantos de vocês que eventualmente leiam este texto já passaram por isso, mas hoje tive a necessidade de escrever o que sentia.


Já começou a um bom tempo, mas só notei a alguns dias atrás. Estava andando pela rua, indo trabalhar como sempre. Esse foi o primeiro ponto, a rotina. Um trabalho interessante a princípio, mas maçante com o tempo. Olhei para o asfalto, cinza, aquela cor que estamos acostumados a ver. Daí olhei para o céu, também estava cinza. Talvez apenas um dia nublado, sem muito sol. Só notei o problema quando comecei a reparar em outras coisas.


Primeiro foram minhas roupas. Antes, só a camisa era cinza. Agora, os sapatos, a calça... tudo cinza. Minha pele estava cinza! Alguma doença? Não creio, pois estava me sentindo bem.


Continuei caminhando. Cada vez mais as coisas iam ficando cinzas. As árvores, as calçadas, os carros, as casas. De repente, tudo já estava cinza, sem mais cores. Eu caminhava por um mundo que não parecia real.


Neste ponto, a comparação com Matrix é inevitável, pois os sonhos começam a parecer mais reais do que a realidade. Você começa a tentar fugir dessa realidade cinza, triste. Começa a buscar seus sonhos, nos quais pode ver outros mundos, coloridos, cheios de alegria e vida.


No entanto, essa fuga nunca é permanente. De uma maneira ou outra, você acaba sempre sendo jogado de volta no mundo cinza. O que acaba por fazê-lo buscar mais e mais outros mundos, onde ainda exista cor, onde você possa encontrar alegria, e, mesmo que por poucos instantes, esquecer da tristeza, da melancolia, das pressões e de tudo que o atormenta no mundo cinza.


Filmes, animes, séries, gibis, livros. Tudo isso faz parte do meu mundo colorido. Até mesmo os mangás, quase sempre preto e brancos, têm mais cor do que esse mundo cinza. Você começa a buscar tudo isso, na esperança de ter alguns momentos de paz e felicidade. Porém, é quando se sente seguro e protegido que acontecem os maiores golpes, derrubando você de volta ao mundo cinza.


Já não satisfeito em apenas acompanhar outros mundos coloridos, sua vontade o ajuda a criar seu próprio mundo, onde você possa refugiar-se. No entanto, esse abrigo deve ser usado sabiamente, pois pode levá-lo às portas da loucura, ou além.


O mundo cinza, apesar de tão cinza, oferece algumas compensações. Há uma força valorosa que nos liberta das armadilhas, dos fossos em que caímos. É a amizade. Através dela ganhamos força para continuar seguindo, tentando viver nesse mundo cinza. Nunca troque uma amizade verdadeira pelo que quer que seja. Nada, nada mesmo vale tanto quanto ela.


Esse mundo, tão cinza, pode ser muito traiçoeiro também. Te leva a confiar nas pessoas, amá-las até, somente para lhe decepcionar depois, lhe tacando em abismos profundos, sem esperanças de sair. Tudo isso te faz querer ficar na cama de manhã, o dia inteiro... Ficamos sem vontade de sair pra encarar esse mundo cinza.


Bom, mas no final das contas, o que torna este mundo tão cinza? Alguma razão deve haver. Bem, algumas coisas são óbvias: a tristeza, a decepção. Esse tipo de coisa nos derruba, como um forte golpe na cabeça. E, quando pensamos que já estamos por baixo de tudo, vem mais um golpe, de surpresa. Nossa força parece sugada. Desistimos de lutar e só queremos fugir, fugir... mas, não importa o quão longe você fuja, os problemas te perseguem, bem de perto, estando sempre juntos de você, exatamente como Son Goku na palma de Buda.


A única opção restante é lutar. Mas como fazê-lo quando todas as suas forças, suas motivações se foram, sem deixar sinal? Estou tentando descobrir a resposta. Caso alguém saiba, faça a gentileza de me informar.



Ps.: o texto acima, se é que alguém não percebeu, não é de minha autoria. Foi escrito por um grande amigo meu, o Lucas, do qual já falei a respeito várias vezes por aqui no passado.


Resolvi postá-lo por aqui tanto por um pedido dele, como, e principalmente, por refletir muito bem minha fase atual, minha forma um tanto desgostosa de enxergar o mundo, tamanha a minha insatisfação perante ele.


Confesso que, ao lê-lo, ao mesmo tempo que fiquei triste ao constatar que meu amigo de tantos anos já sentiu algo que eu sinto com tanta intensidade atualmente, também fiquei aliviado por descobrir que tive, nem que tenha sido por alguns poucos instantes, uma pessoa próxima de mim passando pelos mesmos problemas que eu.


Um pensamento extremamente egoísta da minha parte, é verdade, mas, infelizmente, preciso ser assim pra tentar me conformar, nem que seja só um pouco, com este mundo que se torna injusto graças aos "humanos" que o habitam...


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Comentários:

10 mais atualizados? õ_o noussa *vendo as datas* Anyway... Que bom que quando eu estou digitando isso vc jah tenha passado por uma fase dessas. é... ser humano ésempre egoist, wolvii, naum precisa se desculpar ~~

Lolo | 30-07-2004 21:08:55
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Wolv, fico muito, mais muito feliz, se pude contribuir um pouquinho só, para essa mudança. Vivemos num mundo, onde há de tudo, de ruim e de bom, mas pq a tendência de só enxergar o lado ruim? Se estou feliz, levo muita gente comigo, mas se estou triste e infeliz também. Feliz tudo! Enxergue por esta ótica que se dará bem, se não podemos mudar a situação, podemos minimizá-la e as coisas se resolverão sem muito trauma. Um beijo e um lindo dia.

anne | Homepage | 30-07-2004 07:34:53


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Pq eu decidi q, definitvamente tinha q mudar minha maneira de enxergar o mundo, e é isso q todos precisam realizar para começaram a enxergar mais do q "tons de cinza". Somos nós, através de nossa força de vontade, q decidimos se iremos ou não "enxergamos o código da Matrix", ver além das cortinas da ilusão jogadas à nossa frente, ser ou não o "Escolhido". E Matrix, como o Lucas muito bem observou, é uma metáfora perfeita para a forma como a vida humana funciona. A maneira como nós as conduzimos, como nós a enxergamos e lidamos com ela, é decisiva na hora de escolhermos entre permanecer morto ou continuar vivendo (e aquela cena do Neo morto no corredor ressuscitando assim q volta a enxergar q a vida vale a pena, ao ser beijado pela Trinity, é mais significativa do q a maioria deve supôr). Não é à toa q eu gosto tanto de Matrix, pois é mais do q um filme de ficção científica qualquer. Assim como não é à toa q eu gosto de ouvir e ler o q meus amigos escrevem. Pq sempre haverá o peso do conhecimento nisso.

Wolv | Email | Homepage | 29-07-2004 23:29:31


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Como eu disse, Anne, postei esse texto pq estava intimamente ligado com o q eu vinha sentindo nos últimos tempos, e q se intensificou nas últimas semanas. Um estado de insatisfação perante a vida q vinha levando, q acabou sendo perfeitamente descrito pelo texto do meu grande amigo Lucas. Meu blog sempre esteve aberto à divulgação dos trabalhos de meus amigos, e continuará assim, pois, como dizia o "slogan" q eu havia adotado pro meu blog no início dele, sou "um ser sapiente compartilhando seus pensamentos", e complemento ele dizendo q tb estou aqui pra compartilhar os pensamentos dos meus amigos tb. Não há nada melhor do q ajudar um amigo, nem q seja pra abrir-lhe um canal através do qual ele possa se expressar pra outras pessoas. E, todos esses sintomas q vc citou foram freqüentes em minha vida nos últimos dias. Tanto q só há dois dias atrás eu comecei a melhorar, e dessa vez pra valer. Pq?

Wolv | Email | Homepage | 29-07-2004 23:24:15


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Oi Wolv, percebi logo acima que o texto não era seu, mas poderia ter sido . Muito bem escrito e atual. Conheço muitas pessoas a passarem por isso também, que ao meu ver seja depressão. Esta falta de motivação, choro fácil, isolamento, não achar graça em nada da vida, com certeza são os primeiros sintomas, que se não tratados devidamente, poderá evoluir para um outro quadro mais grave. As causas são várias e devem ser analizadas com carinho e com a ajuda de um profissional, se a pessoa não poder sair sozinha, naturalmente. As decepções, sofremos sim, infelizmente, mas temos que saber admistrá-las em nossas vidas, a fim de não sofrermos mais. Ninguém merece nossas lágrimas e se esta pessoa foi covarde, pior ainda. Adorei teu comentário lá, obrigada e beijos. Fica bem, amigo.

anne | Email | Homepage | 29-07-2004 21:20:58


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Triste. :(

Lu | 25-07-2004 13:32:04


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oie... Vi seu blog nos 10 mais atualizados e so to passando aki pra dizer que ele ta show viu ..... line...

estrela | Email | Homepage | 25-07-2004 01:56:38

terça-feira, 20 de julho de 2004

[DIÁRIO] Acabou minha liberdade...

My Cage

Amanhã volto a ser prisioneiro do trabalho... tsc.

Bom, mais cedo do que eu pensava, e bem mais pesado do que eu esperava.

Ao invés de uma lan, como no emprego anterior, dessa vez será em uma agência de propaganda. 8 horas diárias de trabalho (na Matrix eram só 6), com 1 hora e meia de descanso pro almoço, e intervalo de 1 hora e 15 minutos antes de ir pra faculdade...

O que isso tudo significa? Significa que, como eu chego umas 22:30 da faculdade, e levo de 45 a 50 minutos pra trocar de roupa, tomar um lanche e escovar os dentes, vou poder dormir só 7 horas por dia (o que é muito pouco pra mim, que passo o dia inteiro bocejando, e com dor de cabeça quando durmo menos que 8 horas). E isso só quando eu conseguir adaptar meu sono pro novo horário, já que me acostumei a dormir pra lá das 3 horas da manhã e acordar meio-dia...

Enfim, o que eu tô tentando dizer é que vou postar textos por aqui com uma freqüência ainda menor do que a atual, que já vem sendo bem pouca...

Idéias eu tenho, e sempre surgirão, agora, tempo pra transcrevê-las...

Mas, fazer o que, né? Afinal, se não for assim, nunca serei "alguém na vida" (e como eu detesto essa expressão...)... tsc. Como se isso fosse resolver meus principais problemas...

No final das contas, isso vai me ajudar a pagar minha faculdade, que eu faço pra deixar meus pais felizes; manter minha cabeça ocupada, pra não ficar pensando no quanto eu sou um ser humano triste e insatisfeito comigo mesmo e com minha vida (o que dá na mesma, no final das contas); ficar ainda mais magro do que já sou (e eu detesto ser assim..); e ainda vai sobrar um dinheiro pra eu continuar alimentando meu vício (ou necessidade) por HQs e mangás, que é uma das únicas coisas que me impedem de enlouquecer atualmente, me ajudando a esquecer desse processo todo no qual estou inserido (isso quando eu arrumar tempo pra ler, obviamente...) ...


E, meus parabéns para as pessoas felizes desse mundo.

Que lutem até as últimas conseqüências para manterem tudo como está... Porque só quando não se tem o que lhe falta, você nota o quanto precisa disto...

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Comentários:

Q bacana, Wolv. Boa sorte no novo emprego! tenho carteza de que vc vai gostar muito. Qualquer coisa, estamos aí. Falow

leDraeth | Email | Homepage | 28-07-2004 00:03:39
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Oi Wolv, estou feliz por ti, porque sei que o trabalho ocupa e faz pensar menos, isso se o pensamento estiver voltado para as tristezas da vida. Sentirei falta dos teus comentários que só me deixam mais feliz. Até hoje recebi um comentário e uma amiga que lembrou de ti: ///Anne, e teu amigo aquele parou mesmo de blogar? Poxa eu fui lá, tentei dar uma animada nele, mas acho que não fui feliz...rssss!!!!Me conte se ele segue blogando,ok? Um bom final de semana p/ vc e um grande beijo da amiga Célia /// Respondi que estavas a trabalhar e com pouco tempo, mas que continuavas a postar, agora com menos frequência. Até breve e um beijo. Bomfds.

anne | Homepage | 23-07-2004 21:14:34
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Faço das de Suka, minhas palavras: Boa sorte! E bola pra frente, que trás vem gente.

Lu | 23-07-2004 15:34:20
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Ai Wolv, que show de horror esse post. Mente vazia, oficina do diabo. Dá graças a deus que vc vai manter sua vida ocupada, lembra como você estava há uns anos atrás, na completa inanição!!!!! Relaxa, Wolv!

Tabi | Email | 22-07-2004 18:23:22
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Porque só quando não se tem o que lhe falta, você nota o quanto precisa disto... duas palavras: batata doce. Ah, aqueles foram dias dificeis...

C | 20-07-2004 22:39:17
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boa sorte -.-

Suka | Homepage | 20-07-2004 18:39:51

sexta-feira, 16 de julho de 2004

[CONTO] O Casulo (texto republicado)


Era uma vez uma lagartinha que tinha acabado de sair do seu ovinho. Assim que fez isso, ela começou a caminhar pela terra e pelas árvores da floresta a procura de folhinhas para se alimentar, e crescer forte e saudável.

Comia que comia! Se abarrotava de folhinhas. Dali a um tempo, tirava um tempinho pra descansar, fazer a digestão, e voltava a comer mais.

Nessas ela passou por vários e vários lugares da floresta, em busca de folhas de diversas variedades. Afinal, mesmo ainda muito novinha, ela também se cansava de comer sempre do mesmo tipo de folha. E assim a lagartinha fez uma viagem por boa parte da floresta. Percorreu distâncias muito grandes para o tamanho dela, mas, mesmo assim, ainda faltava muito pra conhecer toda a floresta.

Um dia, quando ela achou que estava muito bem alimentada, e que já tinha andado demais, o suficiente pra comer folhas de diversos tamanhos, formas e sabores, ela resolveu criar um casulo ao seu redor, para, dentro dele, descansar um pouco. Passar um tempo por lá até ela voltar a ficar com mais fome ainda, e mais ânimo para caminhar por novos locais da floresta e procurar por folhas ainda mais diferentes das que ela já havia comido. E por lá ficou...

Passaram-se semanas, meses, e a lagartinha continuava no casulo. Ela o achava muito confortável, quietinho. Nada nem ninguém poderia incomodá-la. Só nele ela encontrava aquela paz toda, pois ela sabia que, por mais que ela gostasse de caminhar pela floresta, esta ainda era cheia de ruídos que às vezes cansavam, incomodavam.

Nessa época, muitas foram as vezes que ela pensou em como seria bom se, por algum tempo, ela pudesse estar em um lugar silencioso, calmo e tranqüilo, sem nenhum ruído, e nada para incomodá-la. E só agora ela percebia o quanto era bom estar em um lugar assim, dentro de seu pequeno, mas aconchegante casulo.

Mas, conforme o tempo foi passando, ela sentia que algumas coisinhas mudavam nela. Sentia que estava passando por uma transformação, mas não sabia bem por quê. Seria por alguma folha que ela comeu? Ou porque já estava a muito tempo no seu querido casulinho? A resposta ela ainda não sabia. Aliás, nem sequer sabia o que estava mudando nela, pois dentro do casulo nada ela podia ver. Apenas um grande nada, que ela acaba sempre preenchendo com seus pensamentos sobre a floresta lá fora, ao se lembrar das longas caminhadas que fazia em busca de folhinhas diferentes.

E passou ainda muito tempo. E a lagartinha só pensava e pensava. Recordava-se da floresta lá fora, relembrando-se de cada detalhe, de cada árvore pela qual passou, de cada pedrinha da qual ela teve que se desviar para continuar o seu percurso, de cada novo animalzinho que ela conheceu na sua longa viagem. Fez inclusive algumas amizades, sendo que a amiga que ela mais gostava era uma borboletinha jovem, que havia acabado de aprender a voar quando a conheceu.

Ah, dessa ela se lembrava muito bem, pois foi a única amiga de quem ela se despediu antes de criar seu casulinho. Várias e várias vezes a lembrança da borboletinha que iria ficar esperando por ela lá do lado de fora passava pela sua cabeça. Mas, mesmo assim, ela ainda gostava muito do casulo para deixá-lo. Abandonar aquele lugar tranqüilo e seguro não era uma idéia que lhe agradava.

Porém, um dia, sua curiosidade e, especialmente, sua saudade que sentia da amiga, bateu mais forte, e ela resolveu olhar para o lado de fora do casulo, mas só olhar. Quando ela fez isso, teve uma triste surpresa. Encontrara, bem pertinho dele, sua amiguinha borboleta, morta, sendo carregada pelas formigas.

Ela ficou tão chocada que sua única reação foi voltar para dentro do seu casulo, e ficar parada, por horas, tentando entender o que tinha acontecido. Mas antes mesmo de ela chegar a uma conclusão, as lágrimas começaram a cair de seus olhos.

Não eram apenas lágrimas de tristeza, mas também de desespero e de insegurança.

A floresta lá fora, que antes só era muito cheia de barulho, agora se tornara perigosa demais diante dos seus olhos. Tão perigosa que até sua maior amiga tinha morrido, bem ao lado do seu querido casulo.

Ela não conseguia entender como as coisas puderam mudar tanto enquanto esteve dentro dele. Na verdade ela nem sabia se a floresta tinha ficado assim enquanto ela estava protegida de tudo ao seu redor, ou se as coisas já eram daquela forma mesmo antes de criar seu casulinho.

A confusão, a tristeza e o medo fizeram com que a lagartinha continuasse lá dentro ainda por muito tempo, tanto que ela até esqueceu que existia uma floresta imensa fora dele. Pensou tanto a respeito disso no início de seu isolamento, que agora nem conseguia mais pensar. Se contentava apenas em ficar por lá, sem fazer nada. Só contemplava o grande vazio que enxergava à sua frente, embora, na realidade, não houvesse vazio algum dentro do casulo, pois ela o preenchia completamente.

Foi então que, um dia, alguém bateu no casulo. "TOC TOC"

A lagartinha ficou assustada. Nunca havia acontecido isso antes. Ela já havia até esquecido que existia muita coisa além do casulo onde vivia. E, conforme suas lembranças voltavam, seu medo aumentava, e ela ficava mais pensativa e preocupada.

Pensou tanto que um minuto se passou e, novamente, o "TOC TOC" foi ouvido.

O barulhinho, tão comum, para ela mais parecia uma assombração. E a insistência das batidas, que se tornavam mais freqüentes, fazia com que mais freqüentes e intensos se tornassem os medos da lagartinha, que tapou os ouvidos, resolvendo ignorar o barulho, esperando que fosse apenas mais um dos seus sonhos, que já há alguns meses, estavam se tornando cada vez menos freqüentes.

Minutos se passaram, e por mais que a lagartinha tentasse não escutar os barulhos, mesmo tapando os ouvidos, ela ainda conseguia ouvir as batidas do lado de fora do casulo. Sim, elas continuavam.

Depois de um tempo, que pra lagartinha pareceu uma eternidade, seu medo foi diminuindo, pois ela já estava começando a se acostumar com as batidas, que nem pareciam mais tão aterrorizantes quanto antes. E conforme seu medo diminuía, sua curiosidade em saber quem ou o que estava batendo do lado de fora, aumentava.

Ainda estava muito pensativa, pesando os prós e os contras, e tentando encontrar a melhor decisão a ser tomada.

Olhar do lado de fora do casulo, ou continuar ali, esperando que uma hora as batidas parassem?

Ela até esperou ainda um bom tempo, pensando que quem estivesse batendo se cansasse. Isso se fosse mesmo alguém, ao invés de algo. Mas foi ela que acabou se cansando de esperar, enquanto as batidas, ao contrário, se tornavam cada vez mais firmes e insistentes.

O medo de olhar para fora do casulo ainda existia, mas estava praticamente encurralado pela curiosidade da lagartinha. Assim, ela resolveu finalmente dar uma espiada.

Abriu um buraquinho no casulo, olhou pra fora e se surpreendeu com o que viu.

Era uma borboletinha. Muito parecida com a sua amiguinha, que já havia morrido há muito tempo. Porém, essa era ainda mais bonita que sua antiga amiga, e maior também. Tinha umas asas enormes, anteninhas arrebitadas, e pernas bem longas.

A lagartinha ficou encantada com a visão. Tanto que não conseguiu dizer nada. Ao contrário da borboletinha que, apesar de surpresa, resolveu falar.

Ela disse que vivia naquela floresta já fazia um bom tempo, e que sempre passava por ali em suas "voadas matinais". Toda vez que fazia isso, ela ficava olhando, intrigada, o casulo onde a lagartinha vivia, e se perguntava como seria ela quando saísse.

Meses e meses se passaram e, vendo que aquele casulo ainda continuava lá, intacto e inerte, ela resolveu descobrir o que acontecia. Porque a lagartinha ainda não tinha saído. Por isso, ela resolveu bater e acabar com as dúvidas que tanto a atormentavam durante seus passeios pela floresta.

Depois de ouvir atentamente a história da borboletinha, a lagartinha criou coragem, e resolveu explicar o motivo.

Disse que não saía porque no casulo ela mais confortável, mais calmo e menos perigoso que na floresta, e que preferia ficar lá dentro, tendo essa paz toda, do que fora, enfrentando todos aqueles problemas chatos.

Ao ouvir as explicações da lagartinha, a borboletinha disse que também gostou muito quando ela criou o seu casulo, mas que achou melhor ainda quando saiu dele. Falou das maravilhas que viu voando pela floresta, dos lugares, animais e insetos novos que conheceu com tamanha empolgação, que os olhos da lagartinha chegaram a brilhar por alguns instantes enquanto escutava a sua visitante.

Mas a lagartinha retorquiu, e disse que, apesar de parecer muito legal tudo aquilo, não significava nada pra ela, afinal, ela não tinha asas como a borboletinha.

A borboletinha ficou muito surpresa depois que ouviu a lagartinha. Achou estranho ela dizer aquilo. Pior ainda, achou que era impossível tudo aquilo que ela disse. Afinal, onde já se viu alguém sair de um casulo sem asas?

A lagartinha não entendeu o motivo da revolta da borboletinha, e perguntou o que ela queria dizer com tudo aquilo.

Mesmo estando mais confusa que a lagartinha, a borboletinha disse que o motivo era óbvio, pois toda a lagartinha que entrava no casulo, quando saia dele ganhava asas.

Porém, isso fez a lagartinha ficar ainda mais confusa, e ela perguntou como era possível tudo isso. Simplesmente não conseguia entender de qual maneira ela poderia ganhar asas quando saísse do casulo.

A borboletinha também não sabia explicar, por isso, apenas disse pra lagartinha sair. Assim, ela veria com seus próprios olhos.

Só que pra lagartinha aquilo tudo parecia estranho demais. E mais estranho ainda seria se ela acreditasse nas palavras de uma estranha que acabara de conhecer. Por isso mesmo, ela disse que não sairia de jeito nenhum.

A resposta da lagartinha até fazia sentido pra borboletinha. Mas ela ainda não achava certo deixar que sua "recém-conhecida" continuasse no casulo, e deixasse de descobrir que ela também ganharia asas quando saísse. Por isso insistiu. Porém, ela não tocou no assunto das asas, e sim fez uma pergunta pra lagartinha:

- Por que você tem tanto medo de sair? Eu sei que aqui fora às vezes é perigoso, mas não chega a ser tanto assim. E pode ter certeza que é bem mais agradável que o seu casulo, pois os lugares lindos onde você pode ir, e as pessoas novas que você pode conhecer acabam fazendo você se esquecer de problemas como ruídos, por exemplo, que você acaba achando até bem bobos com o tempo.

A lagartinha pensou e pensou. Achou que a borboletinha podia estar certa, mas ela ainda achava melhor ficar dentro do casulo e se prevenir. Disse que ainda não era a hora de ela se arriscar lá fora.

Um pouquinho impaciente, a borboletinha disse, com todas essas palavras:

- Como assim "ainda não é a hora"?! Você está nesse casulo a mais tempo do que eu consigo me lembrar. Já está mais do que na hora de sair dele. Por que não se arriscar? O que você tem a perder? Tem medo de perder a vida aqui fora? Pois saiba que todos os dias morre alguém por aqui. Todos. E pode ser que amanhã seja tanto eu quanto você. E não vai ser um casulo que irá impedir que a morte chegue até você. Porque uma hora você não vai ter mais como se manter aí dentro. Pode até ser que alguma coisa aconteça com o seu casulo. Por exemplo, que ele caia no chão, e se quebre, e você morra com a queda. Mas a vida é assim mesmo. Nada se consegue se, de vez em quando, você não se arriscar. E ficando aí dentro, esperando que "algo" aconteça para que a "hora certa" de você sair chegue, com certeza não conseguirá nada.

- Olhe bem para essas asas! - continuou a borboletinha - Você acha que eu as teria conseguido se não saísse do meu casulo? Acha que eu estaria voando de um lado para o outro, conhecendo muitos lugares e pessoas se eu não tivesse saído dele? Claro que não. E é justamente isso que você está fazendo. Olhe ao seu redor e veja quanta coisa você está perdendo, e quanto tempo da sua vida você está desperdiçando ficando aí, "se protegendo" da floresta, com medo de acabar como a borboletinha que morreu ao lado do seu casulo.

- Como você sabe disso?! - perguntou, surpresa, a lagartinha.

- Porque ela era a minha irmã.

- Sua irmã?! - indagou a lagartinha, mais surpresa ainda - Então é por isso que você é parecida com ela...

- Sim, isso mesmo. Viu só? Minha irmã morreu aqui. Uma pessoa de quem eu gostava muito. Garanto que mais até do que você gostava dela. Porque eu sei que vocês se conheciam. Ela falava muito de você na época. E nem por isso eu continuei dentro do meu casulo. Sim, porque, quando ela morreu, eu ainda era uma lagartinha como você, mas já sabia das coisas. Fiquei muito triste quando soube da morte dela, mas não fiz disso um motivo para continuar no meu casulo. Muito pelo contrário, eu usei isso como um incentivo a mais. Não via a hora de sair dele, ganhar minhas asas, e sair voando floresta afora. Sabe por quê? Porque eu queria fazer tudo que minha irmã deixou de fazer. Tudo que ela iria fazer se continuasse viva até hoje. Fiz esse juramento pra ela antes de entrar no meu casulo.

A lagartinha, ao ouvir tudo aquilo, assim como há muito tempo atrás, quando acabara de ver sua amiguinha morta, derramou lágrimas. Mas não eram apenas lágrimas de tristeza. Acima de tudo ela sentia vergonha do que havia feito de sua vida depois daquilo. De como ela foi tão estúpida a ponto de se isolar de tudo ao seu redor, e se fechar em seu casulo, pensando que ele era a única coisa que importava.

Vendo a lagartinha tão triste e deprimida, a borboletinha se aproximou dela, lhe enxugou as lágrimas, e estendeu-lhe a patinha.

Ainda com os olhos marejados, a lagartinha lançou um olhar regado de tristeza e angústia para a borboletinha, depois se voltou para a patinha estendida dela, e em seguida para dentro do seu casulo. Ficou olhando pra ele longamente, até que um raio de sol vazou por dentre as folhas da árvore onde o casulo se encontrava, batendo bem sobre o seu rosto, e neste instante ela se lembrou da floresta ao seu redor. Olhou toda aquela variedade de formas e cores, ouviu os diferentes sons, dos mais próximos aos mais distantes. Acima viu o céu azul, salpicado de nuvens que mais pareciam algodão, e abaixo as formigas carregando folhas. Todas ela já tinha comido quando ainda era uma lagartinha jovem.

Novamente ela se voltou para a borboletinha, esboçou-lhe um lindo sorriso, enquanto passava a segurar a patinha dela, e saiu do casulo, lentamente. Neste instante, lindas asas de um azul celeste se abriram às suas costas. As duas sorriram uma para a outra, apertaram as patinhas e saltaram da árvore.

Aquele foi o melhor vôo que a "borboletinha do casulo" fez em toda a sua vida...


Data da publicação original: 12 de maio de 2003

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Comentários:

Oi Wolv, que linda essa história. A nossa realidade é tb assim, o medo nos aprisiona, mas temos que viver e vivendo, sentimos e amamos. Agradeço pelas tuas palavras carinhosas no meu último post. Na realidade o meu aniversário é amanhã, dia 20. Muitos já foram me parabenizando. ADOREI O CARINHO DE TODOS. ESTA AMIZADE É muito gratificante. bEIJINHOS.

anne | Email | Homepage | 19-07-2004 18:37:04
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Bem, naquele msn era eu sim, e dai? não sei o que a puta da su falou com você e nem quero saber! pra mim pouco importa! só vim aqui dizer que é legal vc não gostar de ser enganado, mas acho q vc gosta de ser manipulado, só isso! se ela naum discutiu uma palavra comigo e fez vc ter aquela briga comigo, sinal de q ela manipula bem! já te deletei e exclui, e só vim aqui desejar que vc seja bem manipulado, e mostre o verdadeiro perdedor que você é sendo manipulado! quem tem um blog escrito tanta coisa legal, poderia ter ao menos uma opinião própria! Bem, vou indo! Como alguém dizia: Sem mais, me desconecto!

Ryuu | 19-07-2004 00:01:26
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Não fale em borboletas...

Tabi | 18-07-2004 22:38:19
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...

Wolv | 18-07-2004 19:55:20
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Me linke aí: www.eflog.net/isabelle Fui.

Isabelle | Email | Homepage | 18-07-2004 18:25:57
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Belo conto, mas você sabe muito bem que na realidade as borboletas não param para se importar com as lagartas, não é?

C | Email | 17-07-2004 22:46:09