segunda-feira, 31 de maio de 2010

[QUICK REVIEWS] Alice no País das Maravilhas e Imaginário do Dr. Parnassus


Alice no País das Maravilhas
(Alice in Wonderland, de Tim Burton, 2010)

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- Ótimos efeitos especiais, embora estranhos em alguns momentos (principalmente naqueles onde aparece o rosto do Crispin Glover colado no corpo digital de Stayne);
- Gato de Cheschire perfeito (pena que aparece pouco);
- Alan Rickman como a Lagarta Azul? Hipnotizante;
- Helena Bonham Carter se divertindo como nunca no papel da Rainha Vermelha.

MAS...

- Mia "Yakisoba" interpreta uma Alice insossa, sem personalidade e com crise de identidade. Ou seja, CHATA!
- Johnny Depp faz aquele que PODERIA ser o papel da vida dele no piloto automático. Alguém por acaso esqueceu de avisar o cara que ele estava interpretando o Chapeleiro LOUCO?!
- Aliás, loucura e situações de humor non-sense é o que mais faltou no filme (além de uma Alice mais atrevida, e tão louca quanto os habitantes do País das Maravilhas).
- A maior parte da história é contada num ritmo monótono demais.

Melhor parte: Alice relembrando a primeira vez que foi ao País das Maravilhas. Pena que dura menos de um minuto...

Pior parte: Tim Burton querendo dar uma de Peter Jackson no final. Alice dando lição de moral em todo mundo no final, na cena mais artificial e constrangedora do filme. Deu vergolha alheia assistir aquilo.

Conclusão: ainda aguardando uma adaptação decente dos livros.


O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
(The Imaginarium of Doctor Parnassus, Terry Giliam, 2009)

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- O Dr. Parnassus é capaz de mandar qualquer pessoa pra dentro de um mundo que reage aos sonhos e à imaginação das pessoas, se moldando a partir deles;
- As cenas que se passam no Imaginário são fantásticas, e cheias de idéias criativas (minhas preferidas são as lulas voadoras bioluminescentes, e o campo de escadas que vão em direção às nuvens);
- A Lily Cole é linda e estranha. Parece uma musa do Tim Burton que caiu no filme errado;
- Mesmo sendo interpretado por quatro atores diferentes (Heath Ledger, Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell), graças ao ótimo trabalho de maquiagem e figurino, as mudanças físicas de Tony soam naturais, a ponto de acharmos os 4 atores muito parecidos entre si (o que está bem longe de ser verdade).

MAS...

- O filme demora pra começar a explorar o Mundo Imaginário, e faz isto menos do que os trailers e as artes de divulgação levam a crer;
- Oscila demais entre um ritmo monótono (especialmente nas cenas do mundo real), e outro mais intenso (cenas do Mundo Imaginário). E como a maior parte do filme se passa no mundo real...
- A história é confusa, cheia de buracos e tem muitas idéias desperdiçadas.

Melhor parte: toda a seqüência do Diabo no templo dos monges (uma as idéias mais fabulosas do filme).
Pior parte: o final sem pé nem cabeça, que pouco esclarece, e não apresenta uma conclusão decente para nenhum dos personagens.

Conclusão: nunca assista um filme só porque achou o cartaz bonito...

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Balanço final: Ambos decepcionantes.

Tim Burton era um dos diretores que eu julgava perfeitos para dirigir uma adaptação de Alice (os outros são o Michel Gondry, e o próprio Terry Gilliam). Pena que achou melhor fazer uma continuação dos livros, que não respeita a essência das obras originais, e desperdiça o potencial de seu elenco.

Os Fantasmas se Divertem tinha mais cara de Alice do que esta adaptação...

No caso do Terry Gilliam, que já nos brindou com Brazil - O Filme e As Aventuras do Barão de Munchausen, parece que ele se deixou afetar pela morte de Heath Ledger no meio do projeto, e montou a história de uma maneira um tanto desleixada, sem muito nexo, que começa do nada e parte pra lugar nenhum.

Faltou mais base para a construção dos personagens, e situações que prendessem mais a atenção do público.

A premissa era ótima. Já a execução...

sábado, 29 de maio de 2010

[QuickOne] Você sabe que é viciado em jogos idiotas quando...

... percebe que fez mais de 25 fakes em redes sociais para se dar bem...







Um amigo meu que me disse... =X

quinta-feira, 27 de maio de 2010

[Literatura] Orgulho e Preconceito e Zumbis

Entro eu na belissima livraria chamada: Saraiva, quando me deparo com essa peça unica da literatura britanica. Fico olhando pra capa e, após meu cerebro processar sobre o que se tratava (Nota: eu tinha acabado de sair do Outback, e se minha barriga esta cheia, meu cerebro funciona com a metade da velocidade... quando eu fico com sono tambem... enfim) eu comecei a ter acessos de riso...


Devo estar ficando mais louco que o normal, pois fiquei um bom tempo rindo disso... Eu ja tinha lido sobre esse livro em algum lugar, mas sabe quando você não acredita realmente que alguem tenha tido coragem de fazer isso? E pior, a continuação se chama "Razão e Sensibilidade e Monstros do Mar".
A premissa do criador dessa singela obra é que simplesmente tudo fica melhor com zumbis.

"MENTIRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA..."

Enfim, o autor usou cerca de 85% do texto original da autora original (Jane Austen para os desavisados) e nos 15% restantes, simplesmente incluiu zumbis, trocou dotes casamenteiros por treinamentos em artes marciais e mortes aleatorias. E como tudo isso custava apenas R$ 29,90 eu tive que comprar! O autor ainda coloca na capa que o livro é em parceria com a escritora (morta haha).
Enfim, ainda estou na primeira metade do livro, e ele é bem divertido. A graça toda esta em como os ingleses da epoca, rebuscados e cheios de merdinha, tratam a epidemia de mortos-vivos. Enquanto o bicho pega do lado de fora, as mulheres estão dentro de suas casas super preocupadas em quem o jovem rico ira escolher, dentre suas filhas, para se tornar sua esposa. Isso sem contar as situações completamente aleatorias, onde uma das garotas casamenteiras resolve ir de uma cidade a outra a pé, e é atacada por mortos vivos, mas consegue se salvar usando um punhal que escondia na meia (!!!!) e golpes mortiferos de kung-fu aprendidos durante um rigoroso treinamento em um templo Shaolim (aleatorio tambem). O mais legal é que toda hora é hora de mostrar que as garotas do livro estão engajadas na eliminação dos "Não mencionaveis", pois volta e meia elas são descritas polindo mosquetes, afiando a lamina das espadas dos homens e treinando as artes mortais.
Enfim, pesquisando mais um pouco, deu pra ver que os leitores da Jane Austen ficaram putinhos das tamancas com tamanha ousadia de Seth Grahame-Smith ao pegar a obra prima da autora e mutila-la (haha). Ficaram mais fulos ainda com o anuncio do segundo livro (Sense and Sensibility and Sea Monsters) e triplamente enraivecidos com a noticia de que irão fazer um filme sobre "Orgulho e Preconceito e Zumbis" e aposto que nenhum deles vai ver a Natalie Portman com bons olhos ao descobrirem que ela vai participar do elenco.

Eu si divirto!

[TOP 10] Coisas que você não sabe sobre o INSS (parte 1)


Essa TOP 10 é muito especial, pois esta quarta-feira comemora-se o dia do servidor público. Essa massa silênciosa de pessoas abnegadas, simpáticas e felizes em melhor atende-lo tem seu dia esta semana, com ponto facultativo por este motivo antecipado para segunda-feira.

Em razão de tão importante data, teremos o TOP 10 de hoje com um dos maiores especialistas e conhecedores da área previdenciária deste país: eu mesmo, oras. Com anos e anos de experiência, felicidade e conhecimento que fariam inveja a um monge tibetano ninja (alias, o chrome acaba de me avisar que não possui a palavra "ninja" no seu banco de correção ortográfica, o que me faz morrer um pouquinho por dentro), posso lhe dizer uma coisinha ou duas sobre como funcionam "esses negócio" de aposentadoria e afins. Assim sendo, senta a bunda aí bonitinha e prestenção rapá!

10 - O Lula não é aposentado por invalidez por ter perdido um dedo

Nosso pequeno timoneiro, nosso guru espiritual e moral da política pode ter nas costas e na pança de chop tipo um quadrilhão de crimes. O homem é mais podre que peido de mulher, qualquer um sabe disso. Porra, estamos falando de um homem que não tem problemas em dormir a noite depois de torrar o caixa do FGTS para obras eleitoreiras e outras dezenas de coisas muitíssimos menos nobres e tampouco cristãs.

Enfim, não preciso discorrer muito para monstrar o quanto eu considero que o Lula é o reflexo esculpido em carrara (ou "cuspido e escarrado", como se diz) de tudo que há de errado nesse grotão chamado acidentalmente de país. O Lula é realmente infinitas coisas ruins, mas posso te afirmar que um fraudador da previdência ele não é.

Essa lenda urbana que ele recebe uma aposentadoria milhonária por ter perdido o dedo é só uma lenda urbana mesmo, praticamente é um ritual de iniciação de todo e qualquer servidor do INSS assim que tem acesso aos sistemas checar três coisas:

1 - Stalkear o seu primeiro amor do colegial, saber por onde anda, o que faz e quanto ganha
2 - Ver se tem condições legais de encostar o parente favorito mais próximo (avó, mãe, tio, gostosa da portaria... ok, nunca vi uma gostosa trabalhando na portaria mas o post é meu e a fantasia é minha, ok?
3 - Checar os benefícios e tempo de contribuição do Pelé e do Lula.

Feitas estas coisas, podemos nos dedicar a coisas mais importantes como melhor atende-lo =*
Então chega dessa bobagem de que o Lula é aposentado por invalidez, ok? Isso é lenda urbana, merda de touro, mito, bobagem, besteira, bullshit, ok? Ele já faz merda o suficiente DE VERDADE para que precisemos acusa-lo de crimes imaginários

9 - Dois anos de auxílio-doença não significam que vc tem direiro a aposentadoria por invalidez

Sabe, essa foi uma bem complicada de entender e eu levei muito tempo para entender da onde as pessoas tiravam isso, mas eu ouvi essa pergunta tantas e tantas vezes que não posso deixa-la de colocar aqui.

Caso vc não esteja inteirado desta lenda urbana, vamos lá: você finalmente conseguiu "se encostar". Parabéns champz! Lascou o dedão na pelada do fim de semana, teve um problema no manguito rotador, pagou vintão por um atestado falso, foi fazer a pericia com decotão, seja lá o trambique que vc fez e conseguiu o tão sonhado auxílio-doença, o popular "encosto" do INSS.
Daí pra vc ser aposentado e nunca mais precisar trabalhar ou juntar pecinhas de Lego na sala depende apenas única e exclusivamente DO PARECER DO MÉDICO PERITO.

Sério cara, não importa nada que você fique 6 meses, 2 anos ou 15 anos "encostado". Não importa, foda-se isso. Tem casos, e não são poucos, de pessoas que estão a 10 anos no auxílio-doença e não são aposentadas ao passo tem gente que faz a primeira perícia e badabing, o médico sugere aposentadoria. Ou seja, tempo não importa nada, nadica de nada, é menos relevante que contar pra aquela loira de sutiã numero 49 que você tem um paladino lv 73 no WoW (tenha ao menos a decência de esperar chegar ao lv 80, seu noob do inferno).

Se vc vai ser aposentado ou não é uma questão inteiramente médica e não tem relação nenhuma com o tempo que vc ficou em beneficio, capicce?

8 - Não tem nada errado nessa foto


Digite "INSS" e vá ao Google Imagens. Pode ir, eu espero enquanto cantarolo um pagodinho camarada cativante:

Traz a caçamba, traz a caçamba.
Que o samba taí.
Pintando no pedaço.
Quem é black não vai resistir.

Oh, hai, vc voltou? Ou abra a pasta de emails do gmail (nem vou considerar o fato de vc não usar gmail, somos todos adultos e civilizados aqui, não?), vc provavelmente já recebeu essa foto. E sabe o que o servidor em questão está fazendo de errado nessa imagem? NADA. ABSOLUTAMENTE NADA.

Aí você deve estar pensando "mimimi, como vc é mau Cilon, isso é coisa de quem não tem Jesus e bondade no coração como eu e espero que vc seja TORTURADO no inferno PRA SEMPRE", ao que eu responderei com as sabias palavras estarrecedoras "Palma, palma, não criemos cânico".

Antes de sair amaldiçoando os servidores do INAMPS como matungos selvagens e sem consideração alheia, eu peço que com o seu coração bondoso e afável (já usei duas vezes essa palavra, mais uma e ela será minha, hahaha) que repare no computador logo a direita do marcado e que está com o jogo de paciência. Está vendo aquele quadrado branco com uma caixa cinza no meio? Bem, meu caro fã devoto do ursinho Fritz, aquilo é uma mensagem de erro do sistema que não está conectando. Sistema fora do ar. Desligado ou fora da area de cobertura.

"Mas foda-se a intrawebz do INAMPS, eu quero ver ele trabalhando, vai, vai, vaaaaaaaaaaaaaaaai", vc me dirá enquanto sapateia e gira a cabeça em 360 graus e vomita suco de açaí com mariola pela sala. Bem, veja, as coisas não são tão simples assim: todos os programas do INSS são online, nenhum deles roda a partir do HD. Isso quer dizer que se estiver sem conexão, nada simplesmente, e eu digo ABSOLUTAMENTE NADA SEQUER ABRE. Sério, é meio português mas é exatamente assim que funciona. Quando por qualquer motivo o sistema está offline, tudo que sobra para o servidor é abrir o campo minador do futuro e jogar no very very hard.

Acredite, preferiamos mil vezes estar atendendo e ver esse incrível e afável (falei denovo, é minha! A palavra é minha!) sorriso de satisfação mas quando o sistema está fora do ar tudo que resta fazer é sentar e sonhar como seriamos felizes se estivessemos trabalhando pra vc e por vc.

7 - Perícia Médica não é consulta

Amiguinho, senta aí que eu vou te explicar como funciona o serviço público no Brasil. Já assistiu aquele filme "Dia de Treinamento"? Bem retardado de tão idiota (muito mais do que esse pleonasmo, acredite). Mas tem uma frase particularmente boa que o Denzel Uóxito diz pro paladino burrão: "não é o que vc sabe, é o que vc pode provar".

Essa é a lógica que tange todo o serviço público no Brasil, desde a puliça federal até o nosso amado e querido INPS. Não é o que vc sabe, é o que você pode provar. Médicos peritos são, por incrivel que pareça, servidores públicos. Isso quer dizer que eles são sujeitos a auditorias, prestação de contas do TCU, e aí por diante. Ou seja, como todo e qualquer funcionário publico ele tem que provar o que faz, pq faz, e como faz.

O que isso significa na prática? Ora, significa que na perícia médica vale muito mais o que você comprova através de atestados, exames, toque retal videofilmado e o diabo que for do o que vc disser para o médico na hora da perícia. Eu canso de ouvir gente chorando que está incapaz para o trabalho e dodóizim do s2, mas tudo que leva para o médico é um papelzinho escrito "vale um tiqui aumoço". Mesmo que você esteja com os dois braços corroídos por acido e com os musculos implodidos devido a masturbação multipla simultanea, o que vc espera que o médico faça com o seu atestado de farmacia? Enfie no cu? Pois é. Então faça um favor a si mesmo e COMPROVE que você está doente e não fique com "mimimi, ele nem me olhou, mimimi e eu até tinha tomado banho hoje e coloquei uma meia na cueca pra fazer um volume bacana, mimimi"

Quando a auditoria vier querer comer o rabo do médico perito com azeitonas defumadas em molho vinagrete citrico por ele ter concedido 538965 benefícios sem prova alguma senão o olhometro dele vc não vai sair da sua casa as tres da manha, pegar dois onibus e um trem pra defender o cara, né?
Foi o que eu pensei.

E depois eu continuo pq agora fiquei com preguicinha

quarta-feira, 26 de maio de 2010

[IMPRESSÃO] J.J. Abrams é DEUS

Existem caras que eu respeito nessa vida. Poucos, fato, mas existem.
A grande maioria dele acha que se acordar na manhã seguinte com apenas 2 pares de peitos femininos a sua volta foi uma noite completamente perdida. Enfim, pessoas que podemos admirar.

Algumas dessas rarissimas pessoas são admiradas não por essa habilidade, e sim e por outras coisas. JJ Abrams é um dele.

Pq eu admiro JJ Abrams? Pq o cara é um puta gênio! O cara é brilhante, Einstein come picolé de chuchu perto dele! Porra Bátima, se eu pudesse ser tão inteligente quanto alguem (das poucas pessoas no mundo que são mais inteligentes do que eu) certamente eu seria esse cara.

Vc se pergunta pq eu admiro tanto esse cara?
Ora, a resposta é óbvia: LOST

Lost é uma bosta fedorenta que o jigsaw não consideraria fazer alguem assistir pq é crueldade demais. E justamente por isso o cara É FUCKING GOD!

Não entendeu? Permita-me explicar:

Lost é uma série sem metaplot, com personagens asquerosos de chatos e com tanta empatia quanto um saco de batatas, atores tão ruins que fazem as pessoas quebrarem mais TVs de raiva que o Wiimote e como coup`de grace, em nenhum momento tenta esconder isso. Lost é ruim e feito nas coxas, em nenhum momento a série tenta te enganar do contrário

Ou seja é uma das séries mais bizonhas já criadas por uma mente humana.
E por isso o cara é um genio!

Fazer sucesso com algo bom e que vc põe seu coração e mente pra trabalhar duro é dificil, mas já foi feito antes. Agora fazer sucesso com algo que vc rabiscou num papel enquanto pintava a porcelana no banheiro de marrom é algo que só funkeiros tinham a manha até então. Genio, genio, genio!

Essa semana Lost terminou e os produtores se mantiveram coerentes até o fim: "Seguinte babacada, a gente cagou pra vcs até agora e sabemos que QUALQUER coisa que fizermos vcs vão adorar, então em respeito a vossa idiotia, faremos um final a altura cagando completamente pra vcs. Sabemos que vcs esperam isso, e é isso que daremos a vocês. Obrigado por todo dinheiro que nos deram sem que tivessemos que remotamente nos esforçar, e esperamos que repitam a dose quando precisarmos de uma Ferrari nova! Beijomeliga"

É até engraçado ver o quanto as pessoas se contorcem para justificar essa série. Por muitos anos a coisa toda foram os mistérios da ilha. Quando mesmo o mais mongolóide dos fãs percebeu que as respostas não existiam pq o roteiro era feito nas coxas meia hora antes da série ser gravada (e faz algumas temporadas que eles perceberam isso, pra tu ver a feitonacoxisse da série) se passou o foco para que a série era sobre os personagens e que os mistérios não existentes pega-troxa não importava
Não seria a coisa mais horrível do mundo, não fosse o fato de os personagens de Lost serem INTRAGAVELMENTE HORRIVEIS!

Quando eu era aborrecente revoltadinho perdi muito tempo da minha vida discutindo com crentes sobre a idiotice das suas superstiçoes (aka religião) e desde então eu não via essa flexibilidade moral de prostituta kazaquistanesa para justificar alguma coisa.

Mas eu não vou dizer que Lost não é um marco na história da televisão.
Mas não pelos motivos que os chupa-ovos dessa bizarrice gostam de clamar. Lost é um marco pq entendeu o futuro. Lost entendeu o que os videogames já tinham entendido e que após Avatar o cinema perdeu a vergonha de admitir que entende: CONTEUDO NÃO É NADA, IMAGEM É TUDO.

Lembra daquele comercial da sprite, né?
Pois é, os criadores de Lost lembram e isso foi o pulo do gato de JJ Abrams. Desde Bill Gates eu não via alguem aproveitar tão bem uma chance que ninguem mais percebeu quicando na area.

Veja, Lost é fabulosamente bem-editada. Muito, mesmo.
Tão bem editada que é realmente facil esquecer que o roteiro é constrangedor e os personagens são insuportaveis e malas. Mas que diferença isso faz, se a série dói de tão bonita que é?

John willians, o maior genio da musica de óliudi, carregou um filme nas costas só com sua trilha sonora. A equipe de Lost foi mais longe: carregou uma série de 6 temporadas vazia como a barriga de um somali só com a maravilhosa edição de cenas.

E se tem uma coisa que os videogames nos ensinou é que as pessoas rasgarão seus cus com prazer para encontrar méritos em algo massante porem extremamente impressionante visualmente. Lost entendeu isso. E é justamente por isso que JJ Abrams é DEUS.

Pq ele teve a manha, a visão de dar as pessoas o que elas queriam ter: conteudo zero numa embalagem que dói de tão bem feita. Genio, genio, genio!

Bem, posto isso só posso repetir as palavras da minha querida Lulutz:
LOST! OBRIGADO POR ACABAR!
E que venha a próxima porcaria escrita nas coxas, mas editada de forma magnifica.
Pq esse é o nosso mundo e enquanto houver trouxa, malandro não morre de fome.

[Video] Sério... não da...

Hélio dos Passos - Fica Comigo Agora

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

[IMPRESSÕES] Lost - "The End"

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Sei que falei muito pouco de Lost aqui no blog ao longo de toda a sua existência, apesar do tempo que dediquei à série nos últimos seis anos, algo que ia muito além dos 42 minutos que, em média, durava cada episódio. Fosse elaborando teorias, participando de discussões com fãs, escrevendo comentários sobre a série em outro blog, ou mesmo fazendo um apanhado geral de tudo que já sabíamos dela até o momento, e de tudo que ainda não tinha sido revelado, um pedaço da minha vida foi devotado a esta série.

Ontem, quando "The End" foi exibido, acabei não resistindo à tentação de assistir o episódio final ao vivo, num dos vários streamings que foram disponibilizados na net para a transmissão de um dos maiores eventos da cultura pop desta década. Após assisti-lo, falar de Lost por aqui acabou se tornando uma obrigação, uma dívida de gratidão que eu precisava pagar de alguma forma.

Tamanho foi o magnetismo com que o episódio atraiu minha atenção, que o que era pra ser apenas uma olhada nos primeiros minutos do final da série, o qual eu planejava assistir apenas hoje a noite quando chegasse em casa, acabou virando uma experiência plena que vivi ao lado de milhões de outros fãs de Lost naquele momento.

Nunca assisti um episódio de Lost ao vivo, mas assim que comecei a assistir "The End", não pude deixar de pensar que eu queria fazer parte daquilo, daquela comoção mundial, daquele momento único em que milhões estavam com os olhares fixos nas TV's, monitores, visores de celular, iPad's, enfim, fazendo uso de qualquer meio que permitisse acompanhar em tempo real aqueles minutos finais da série que despertou em muitas pessoas uma sede insaciável por respostas e, porque não dizer, de perguntas também.

Não quero, com este texto, cair no lugar comum, e repetir o que muitos já disseram sobre a série. Sim, ela foi um marco na história do entretenimento, ousou em muitos aspectos técnicos e narrativos, explorou seus personagens como poucas séries conseguiram e, apesar de todos os erros, tropeços, e falta de respostas para muitas perguntas, ninguém pode tirar de seus criadores talvez o maior mérito de todos: estimulou, como poucas produções voltadas para um grande público, a imaginação de milhões de pessoas ao redor do mundo.

"The End", desde o momento em que Jack fechou seus olhos pela última vez, numa das cenas mais poéticas de toda a série, já se tornou um divisor de águas entre os admiradores de Lost. Mas isto não é nenhuma surpresa, pois Lost, desde sua primeira temporada, quando deixou grande parte do público revoltado pela total falta de respostas, e pela história lotada de pontas soltas, sempre foi uma série que dividiu opiniões.

No decorrer destes 6 anos, a cada novo episódio, o número de perguntas aumentava, enquanto as respostas vinham em doses homeopáticas. Muitas das questões, é certo, surgiram da cabeça dos fãs, cuja curiosidade superou a capacidade dos roteiristas da série de fornecer respostas para todas elas, e muitos, não sem razão, passaram cada vez mais a duvidar que respondessem a maioria delas.

Por muito tempo fui um daqueles que se interessavam mais pelos mistérios da história, do que pelo drama dos personagens, ou por questões sem muito apelo como "Com quem a Kate vai ficar? Jack ou Sawyer?". Questões referentes aos personagens não me interessavam tanto quando não tinham muita relação com os mistérios que surgiam na Ilha, ela mesma um dos grandes personagens de Lost. E foi com certa frustração que assisti o final se aproximando cada vez mais, e as possibilidades de responderem as muitas perguntas que ainda tinha na cabeça diminuírem.

Esta última temporada, mais uma vez, já começou ousando com uma mudança do formato, e lançando a grande questão que seria elucidada ao longo de seus 17 episódios: Qual é o significado dos flash sideways? Com ela, obviamente, surgiram outras: Qual é a sua origem? Foi a explosão da bomba que o gerou? É uma realidade paralela que sempre existiu, e só estamos tomando ciência dela agora? Como se os roteiristas de Lost já não tivessem perguntas demais pra responder...

Inicialmente eu estranhei a idéia, mas logo ela passou a fazer sentido. Afinal, se os caras estavam afim de agradar a maior parte de seu público, ao invés de tomarem apenas um dos dois possíveis caminhos (a bomba alterou a história / a bomba não fez nada), optaram por seguir os dois paralelamente. Foi uma idéia arriscada, que nos primeiros episódios fez muita gente torcer o nariz achando que era desperdício de tempo acompanhar histórias vividas por versões alternativas daqueles personagens de quem nos sentíamos tão íntimos após 6 longos anos. E demorou um bocado para convencerem da importância que tudo aquilo tinha para o que ocorria na Ilha.

Não vou entrar em detalhes sobre a trama da última temporada. Basta dizer que tivemos mais um episódio marcante de Desmond, que conseguiu mudar a impressão de muitos com relação aos flash sideways; um episódio emocionante dedicado a Ben Linus (um dos meus preferidos desta temporada, mesmo abordando muito pouco da mitologia de Lost); muitos momentos impactantes e mortes um tanto inesperadas; e um número razoável de respostas para muitos dos mistérios mais antigos da série.

Daí veio "Across The Sea", outro dos grandes divisores de água da série, com a resposta para as origens de Jacob e do Monstro de Fumaça, e também sobre o verdadeiro propósito da Ilha, e a origem de seu poder. Foi um episódio tão vago em suas respostas, quanto complexo nas reações que gerou. Confesso que fiquei revoltado após assisti-lo pela explicação que, num primeiro momento, se mostrou superficial e boba demais para a origem do Monstro, e simples demais para a fonte de energia da Ilha. Mas, passado um tempo, ele conseguiu me atingir mais fundo, e foi com ele que eu entendi, finalmente, qual era o grande propósito dos criadores da série.

Lost não passou de uma grande metáfora sobre a história do conhecimento e do espírito humano. Sobre o quanto crescemos, e o quanto ainda podemos crescer. Sobre o que já conquistamos, e o que resta para conquistarmos. Foi uma reafirmação de algo que todos já sabemos: não há respostas pra tudo nesta vida, e sairemos dela com mais mistérios insolúveis do que soluções para eles.

Com Jack, e todos aqueles personagens, ou melhor, com todas as pessoas que foram, das mais variadas formas, atraídas para a Ilha, aprendemos que no final, o que realmente importa não é o número de questões que conseguimos responder, mas o que ganhamos enquanto buscávamos solucioná-las. Quanto conhecimento acumulamos, e como conseguimos usá-lo, seja criando teorias sobre a solução de seus mistérios, ou correndo atrás de mais informações para tentar antecipar algumas respostas? Quantos amigos de verdade fizemos, e quão significativos fomos na vida deles? Como podemos ser pessoas melhores? Como esquecer os erros do passado? E, por fim, como seguir em frente? Estas são as perguntas que, na minha opinião, os verdadeiros admiradores de Lost devem se fazer após seu fim. Um final lindo, reflexivo, emocionante, que só mostrou quão bela é a vida, e o quanto grande parte de sua beleza provém de seus mistérios.

Mesmo que a Luz da Caverna se apagasse definitivamente, não havia mais com que se preocupar, pois Lost passou a chama adiante, acendendo-a dentro do coração e da mente de muitos que souberam apreciar a experiência coletiva que a série proporcionou. Lost foi isto, uma luz que iluminou o caminho de muitos em busca de um "algo mais" neste mundo, um estímulo para que não desistíssemos de correr atrás de respostas, não dentro de uma série que chegou ao fim como tantas outras, mas aqui fora, nesta vida, que no final das contas foi a maior fonte de inspiração, e origem dos grandes mistérios daquela Ilha que tanta curiosidade nos despertou.

No final, todos que realmente aproveitaram a jornada se tornaram iguais a Jacob, cada um protegendo uma luz que não quer se apagar, este canal direto com a fonte maior, a origem de tudo, a resposta para todas as perguntas.

Muito obrigado a toda a equipe de roteiristas, diretores, atores, entre tantos outros por trás desta série magnífica e inesquecível, que tanta diversão, emoção e reflexão me proporcionou. Foi um prazer acompanhá-los durante estes 6 anos.

domingo, 23 de maio de 2010

[CRÍTICA] Kick-Ass - Quebrando Tudo (2010)

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Obs.: Não poupei o texto de SPOILERS, portanto, recomendo que assista o filme antes de ler. Ou, melhor ainda, recomendo que leia HQ na qual ele foi baseado (facilmente encontrável pra baixar por aí, inclusive traduzida) antes de assistir o filme, e aí sim volte para ler o texto.

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Já que o Queza deu o pontapé inicial, eu meio que me senti na obrigação de falar do filme, já que elogiei tanto a HQ por aqui ano passado. Então falemos de Kick-Ass.

Assisti o filme hoje, e posso dizer que fiquei satisfeito com alguns pontos, e bastante decepcionado com outros.

Vou meter o pau um pouco antes de falar das qualidades.

Pra começar o Dave não é tão fodido como na HQ. Sim, ele continua sendo um banana, que cometeu a cagada de iniciar um movimento que se tornou maior do que ele. A essência do personagem continua a mesma, até ressaltaram um pouco mais o lado nerd do cara, investindo num visual um pouco mais estereotipado. O problema é o que acontece com ele a partir de determinado ponto da história.

Por exemplo, a primeira surra que ele leva, e as conseqüências dela, são mais brutais nos quadrinhos do que no filme. Tudo bem que tiveram que dar uma amenizada na violência. Mas senti falta da impressão que o Millar conseguiu passar ao leitor da HQ do quanto foi duro pro Dave ter que passar por tudo aquilo, isto fazendo uso de pouco texto e umas cenas-chave. Faltou uma noção melhor de quanto tempo o rapaz ficou se recuperando no hospital e em casa.

Outra, na HQ, depois de se ferrar várias vezes seguidas, quando parece que as coisas vão dar certo pro Dave, elas dão um jeito de ficar piores. Também faltou um pouco mais disto no filme. Acho que a questão toda se resume a uma frase: Ele fica com a garota no final, porra!

Tudo bem que pra vender a idéia pra algum estúdio de Hollywood eles tiveram que dar uma "enxugada" nas tramas paralelas da HQ, e usar de uma violência que não é tão explícita como a vista nos quadrinhos. Mas na obra original ele é finalmente coroado o herói mais fodido da história quando ele pensa que vai se dar bem com a garota, revelando que é o Kick-Ass e que não é gay, e acaba levando um fora tão devastador, que se ele tivesse levado uma enrabada de um negão bem dotado por 3 horas seguidas não teria doído tanto. Mas, eles tinham que dar final mais "feliz" pra alguém, porque vocês sabem como os executivos de Hollywood pensam quando discutem os possíveis lucros que vão arrecadar com seus filmes: "Não importa se a HUMANIDADE está extinta nesta altura da história, se o rapaz idiota ganhar um selinho da garota gostosa, todos vão gostar, e encher nossos bolsos com as bilheterias."

Mas, passemos adiante. Essa aí de cima dava até pra fingir que não aconteceu, até porque o Kick-Ass nem é o melhor personagem da HQ original, então não tinha porque ser diferente no filme. O erro mais imperdoável que cometeram nesta adaptação diz respeito ao Red Mist.

Cara, na HQ ele é um dos personagens mais interessantes de todos, porque apesar de ficar bem claro, praticamente desde o momento em que ele aparece uniformizado, que o sujeito é mesmo o filho do mafioso, o Millar teve a ótima sacada de não deixar claro qual era a dele naquele esquema. O leitor passa algumas edições imaginando se o garoto tinha virado super-herói justamente pra combater seu pai, que praticamente o desprezava, ou se tudo fazia parte de um plano pra ele ajudar o pai a se livrar dos heróis. E esse é um dos grandes méritos da história original.

Seria ótimo se tivessem segurado esta informação até o momento em que os dois se enfrentam no final. Mas não, eles entregam essa informação de bandeja NA METADE DO FILME! Aí não dá, né?

Daí pra frente eu comecei a assistir o filme meio descrente do que veria a seguir. O que foi até bom na verdade, porque é depois disto que entra algumas das melhores idéias da adaptação, epraticamente todas elas giram em torno de uma personagem: Hit-Girl.

Tá, eu sei que vou cair no lugar comum dizendo isto, e sei que quando o filme sair por aqui serei só mais um fazendo coro e dizendo que ela é a melhor personagem tanto da HQ quanto da adaptação. Mas não tem jeito, a Chloe Moretz É a Hit Girl, e isto é tudo que precisamos saber pra curtir todo o resto.

A cena da visão noturna estilo Doom; o tiroteio no escuro filmado através dos flashs dos disparos; ela encarando um bando de capangas armados num corredor estreito... Enfim, todas as melhores seqüências de ação do filme são dela, e com méritos! Porque se o Matthew Vaughn não tivesse aproveitado todo o potencial da personagem, que foi o maior trunfo do Millar na HQ, daí era pra largar mão de vez do filme e ir assistir outra coisa melhor.

Ah sim, e o Nicolas Cage ficou bacana como Big Daddy. Deram até uma origem mais trágica pro personagem, coisa que não existia na HQ. Eu até diria que isto foi desnecessário, e que não gosto dessa mania que Hollywood tem de tentar justificar as ações de um cara que só quer mesmo é matar todos os bandidos que puder e limpar sua cidade, MAS, como ela é contada num flashback em quadrinhos 3D feitos por John Romita Jr., um dos meus desenhistas preferidos, e o ilustrador da HQ de Kick-Ass, então deu pra perdoar. Bela sacada.

Quanto ao final um tanto apelativo, já comentado pelo Queza há dois posts atrás, sim, também achei a cena da mochila voadora injustificada. O Kick-Ass podia muito bem entrar pela porta da frente, seguindo a trilha de corpos deixados pela Hit-Girl. Aquela cena só serviu pra mostrar que ele é mais banana ainda (nem precisou sujar as mãos, depois que a garota deu conta do serviço pesado). A luta dele contra o Red Mist parece briga de menininha. Mas pelo menos ele consegue, em parte, se redimir no final, matando o mafioso com uma bazuca (quem não gostaria de fazer isto com alguém que odeia algum dia?).

Mas, o saldo final foi positivo. Como adaptação ele funciona bem, mas poderia ter ficado ainda melhor se tivessem preservado outras boas idéias da HQ. Como filme de super-heróis independente de sua fonte original ele funciona melhor. Usa de uma linguagem que tem grandes chances de atrair adolescentes, pós-adolescentes, e adultos que ainda não estão com vontade de amadurecer (o que normalmente é sinal de boas bilheterias (vide a série Crepúsculo)). É um filme divertido, muito bem dirigido, e que só fez aumentar os lamentos de muitos que não viram um X-Men 3 dirigido por Matthew Vaughn (pra quem não lembra, na época ele estava praticamente confirmado como diretor). Vamos ver se ele consegue manter o nível com a segunda chance que ganhou da Fox de dirigir um filme dos mutantes.

E continua o sonho de ver uma HQ do Millar melhor adaptada...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

[Musica] Mundo Inteiro = Im Yours

Sou só eu ou a musica da Roberta Campos "Mundo Inteiro" lembra DEMAIS a "Im Yours" do Jason Mraz? hummmmm =X

domingo, 16 de maio de 2010

[Random] Então... 2010 e só 5 meses depois que um post aparece...

Então... nao vou pedir desculpas por não postar... pois, bem... ninguem posta/le mais nada aqui mesmo... então vamos direto aos negocios!

ps: Ah sim, não estou preocupado com spoilers... então se você não chegou no filme/episodio que eu comentei... bem, azar :D

@Fringe:
Cara... OBVIO que era o Walternativo fazendo a merda toda! Desde a primeira temporada arrisco dizer... (quando o Walter tava no manicomio e ele "se" viu do lado de fora)... a pergunta é: Não tinha uma forma menos rebuliçosa de viajar entre as dimensões? Digo, pra uma coisa secreta, você tentar mover uma ponte inteira de lugar me equivale e jogar bombinhas no meio de uma missa... sei la...

@Supernatural:
Ainda não vi o ultimo ep (S05E22) mas só eu achei que eles forçaram a barra na hora de conseguir os dois ultimos aneis? Digo, os cavaleiros que dariam otimos episodios solo, foram arrebatados (haha) em apenas um... um pros dois... sei la, correria de final de temporada... Fora o fato de que, obviamente, não sabiam de outra forma de fazer com que o Morte cedesse o anel sem... bem... matar os protagonistas... enfim, boa saida... E se o Sam disser "Sim" e se "Sacrificar" e depois voltar como se nada tivesse acontecido, eu desisto de Supernatural (mentira, não larguei Heroes nem depois daquela bosta de segunda temporada...)

@Dexter:
Cara... Dexter é uma série do S2... To meio atrasado, comecei a terceira temporada agora... mas acho o maximo como tudo da certo pro protagonista... TUDO da errado durante a serie... mas na verdade ta tudo dando certo... e o final da segunda temporada é um samba de surpresas que... tenho nem palavras... apenas queria dizer que gostaria de estar la matando a Laila com ele!!!!

@Lost
Então... mini flashback: Anos atras larguei a serie no meio da segunda temporada pois meio que cansei dessa vida... ai agora, em pleno final de serie resolvi ligar para entes queridos e marcar o que eu gosto de chamar carinhosamente de "Maratona Desesperada". Corremos tanto que agora começamos a quinta temporada ontem... mas infelizmente nao vamos conseguir estar prontos para o ultimo ep =/ Mas enfim... quero deixar aqui relatado que eu amo a Sun e que casaria com ela se fosse um coreano hitman com cara amassada! Os produtores tentam de todas as formas mostrar que todos os personagens são filhasdaputa... flashbacks escabrosos de Kate, Jack, Sawyer.. mas os da Sun, por MAIS que eles tentem... ela sempre sera foda! Acho que ela e o Desmond são os unicos personagens que nunca me causaram antipatia... Alias, e essa historia da ilha se movendo no tempo e no espaço hein? Aquela roda sempre esteve ali? E tipo, como o ben sabia usar se... ahn... tinha uma construção da Dharma e pra chegar la ele teve que explodir a parede? Eles tem sempre que fazer isso? Explodir a maquina, mover a ilha, reconstruir tudo para o proximo incidente? uhnn... é por isso que as pessoas ficam bitoladas por Lost haha!

@Kick-Ass
Cara... vi o filme... sei la, rolou uma lagrima de decepção... Hit-Girl chutando bundas e tal... Kick-Ass sendo aquele bundão... o de sempre... mas... sei la... só eu achei que mudaram um pouco o significado do filme? Tipo, ta, um garoto vestindo roupa de mergulho com um lança chamas nao é muito real... mas um jetpack? Com duas metralhadoras embutidas? No ultimo andar de um edificio enoooourme? Sei la, a graça do quadrinho, pra mim, era ser o mais irreal que pudesse beirar a realidade! Tipo, uma garotinha de 11 anos não poderia fazer aquilo tudo... ok! Mas parava por ai! Agora ele voa pela cidade! Com metralhadoras! Bah... gostei não... e sim, eu ando muito reclamão mesmo...

@Alice do Tim Burton
O filme é só do caralho. A Rainha Vermelha e o Gato Risonho roubam a cena. E por incrivel que pareça, o personagem do Johnny Depp (Chapeleiro Maluco) é um dos mais apagados... Sabe quando você sente que poderia ser QUALQUER um ali? Podia ser a Lebre de Março, poderia ser o Gato Risonho... Ele não parece fazer A diferença... apesar de ter trabalhado muitissimo bem! Culpo a concepção do personagem :D
Ponto alto foi o enredo cheio de mini mensagens escondidas. Um prato cheio praquele povo que alimenta sites com mensagens subliminares, que diz que quando você toca o vinil da xuxa ao contrario, encontra uma receita de estrogonoff de carne... bizarro!

@V (2009)
Cara... V ta sendo outra surpresa vem fodinha! Acho o maximo de como só tem filhodaputa na serie! Todo final de episodio eh um personagem fazendo merda e olhando pra camera com cara de "Heh, ninguem sabe...". Muito bom!

@United States of Tara
Comecei a ver tem umas semanas... ainda nao sai do sexto episodio da primeira temporada... mas to gostando muito. O conflito das personalidades e o fato delas deixarem uma ponta de duvida sobre a "Tara" ser mesmo a personalidade real dela dão um toque a mais na serie.


E é só... até daqui a 5 meses (risos)