quarta-feira, 26 de julho de 2006

[REFLEXÕES] Impressões de uma insônia produtiva

Obs.: para uma melhor compreensão do texto abaixo, considerem que ele foi escrito em plena madrugada de hoje em meu caderno de anotações e rascunhos, onde eu geralmente transcrevo a maioria dos textos que posto aqui.

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Hoje tive mais uma daquelas minhas noites mal-dormidas (ou praticamente não-dormidas), mas, em contrapartida, extremamente criativas. Bastou eu deitar na cama e, passados alguns minutos de tentativas pra atrair o sono, começou a tempestade, no melhor sentido da expressão.

As idéias que surgiram são extremamente confidenciais, e sua grande maioria tem relação com meus projetos pessoais (alguns dos quais já venho pondo em prática), que pretendo lançar nos próximos anos. O que importa aqui não são elas, mas as impressões que tive agora a pouco da minha mais recente insônia produtiva (vale citar que estou escrevendo isto em meu caderno de anotações em plenas 3:40 da manhã).

A verdade é que quando uma insônia desse tipo acontece eu não tenho muita escolha, não adianta ignorar as idéias, ou deixar pra transcrevê-las numa outra hora, pois elas simplesmente me atormentam pra serem transferidas pro papel o mais depressa possível, como se fosse um caso de vida ou morte (o que não fica muito longe da verdade, pois já perdi muitas boas idéias ao longo da minha vida, antes do abençoado dia em que resolvi adotar os cadernos de anotação).

Talvez seja por falta de controle da minha parte, algo como um tique nervoso que não depende tanto da vontade imediata da pessoa em dominá-lo, mas de todo um condicionamento para conseguir domá-lo. Provavelmente é isto que me falta no momento, encontrar uma forma de controle sobre essas tempestades criativas, embora obter isto, no momento, me pareça tão difícil de pôr em prática quanto a idéia de sair mundo afora decidindo onde vai cair um pé d'água e onde fará um lindo dia ensolarado. (tal como ocorria com o Deus das Chuvas, de Adeus, e Obrigado pelos peixes, do sempre citável Douglas Adams).

Tá, o parágrafo anterior ficou grande demais, prometo ser mais modesto e menos "indomável" neste, já como uma forma de exercitar meu controle sobre os turbilhões ideáticos. Certo, certo, já é o suficiente pra um parágrafo...

Voltando às impressões, comecei a refletir, ainda deitado na cama, encarando o derredor escuro do meu quarto, sobre a natureza das idéias e preocupações que me passavam pela cabeça desde as 23 horas (horário em que eu comecei minha tentativa totalmente frustrada de cair no sono). De improsivo posso me lembrar das idéias para os e-mails que vou escrever pra Aline daqui a pouco; da proposta que farei pra minha irmã de rever a trilogia De volta para o futuro comigo; das idéias que tive pra minha série de livros infanto-juvenis; e daquelas que chegaram para o futuro romance que pretendo escrever.

Enfim, acho que já deu pra notar que idéias não faltaram por aqui hoje. Muitas, dos mais variados, tipos, exceto uma: Cadê a idéia de deixar pra anotar todas essas idéias mais tarde, e se preocupar em ter uma boa e proveitosa noite de sono, com ocasionais encontros oníricos sempre insistentemente evocados antes de começar minhas batalhas contra a insônia? Pois é, essa não veio.

Que ela chegue finalmente, e seja posta em prática o quanto antes, agora que a idéia para o texto sobre a falta de idéia pra calar todas as outras, e me deixar dormir em paz, já está quase toda posta no papel (e mais tarde estará na internet). Falta só mais uma coisa: Boa noite, idéias! Agora calem a boca!! Já fiz minha obrigação!

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