sexta-feira, 16 de julho de 2010

[CRÍTICA] Toy Story 3

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Direção: Lee Unkrich
Elenco (dubladores brasileiros): Marco Ribeiro (Woody), Guilherme Briggs(Buzz), Mabel Cézar (Jessie), Alfredo Martins (Sr. Cabeça de Batata), Carmem Sheila (Sra. Cabeça de Batata), Marco Antônio Costa (Rex), Eduardo Ribeiro(Ken), Reginaldo Primo (Porquinho), Carlos Gesteira (Slinky), Pádua Moreira(Lotso)


Pixar é o melhor estúdio de animação do planeta, ponto. Se até hoje de manhã eu ainda tinha dúvidas entre ele e o Ghibli, nesta tarde não restou mais nenhuma.

Vou ser sincero com vocês, nunca uma animação me emocionou tanto. E por "emocionou tanto" entendam que ele me fez segurar as lágrimas tantas vezes que eu perdi a conta de quantas vezes fiz isto até o final.

E só me segurei por três motivos:

1) A sala onde assisti era bem pequena;
2) Tinha poucas pessoas, e a maioria eram crianças, acompanhadas dos pais, irmãos mais velhos, e alguns adolescentes;
3) Fui sozinho assistir, e não tem coisa mais deprimente do que um marmanjo de 27 anos chorar sozinho numa situação dessas.

Toy Story 3 é de longe o mais emocionante da série, o mais emotivo, o que mais deixa o espectador cravando as unhas na poltrona, sem conseguir desviar os olhos da telona, e se importando o tempo todo com o destino daqueles brinquedos, que depois dos excepcionais dois primeiros filmes já se tornaram tão queridos, e o mais cheio de situações-limite (com destaque pra cena do incinerador, que consegue a proeza de ser tudo isto ao mesmo tempo).

E por falar dos filmes anteriores, recomendo aos que ainda não assistiram o 3º que assistiam Toy Story 1 e 2 antes, caso já faça algum tempo que os viu pela última vez. Fiz isto no início da semana pra me preparar, e ajudou muito a me envolver mais ainda com a história. Fora que assistir os três em intervalos tão próximos é uma verdadeira aula de narrativa, construção de personagens, e da própria história da Pixar, que a cada novo trabalho consegue se superar em todos os sentidos.

Não assisti em 3D, mas, pra falar a verdade, nem me importei com isto. É um filme que independe de qualquer formato. O mesmo vale pro curta Dia e Noite, exibido antes do filme. Não senti falta do efeito nele, e achei genial do mesmo jeito. É daquele tipo de genialidade que me arrepia e me emociona ao mesmo tempo. Portanto, façam um favor a si mesmos, e não se atrasem quando forem assistir (sim, Cilon, estou olhando pra você... ¬¬).

Filme mais do que recomendado, obrigatório pra quem aprecia cinema de excelente qualidade, e que gosta de se emocionar com obras que conseguem nos tocar sem pieguices e fórmulas fáceis. Mais uma obra-prima da Pixar, pra variar.

E depois digam se conseguiram conter as lágrimas na cena final. Ali eu confesso que torci pro filme terminar logo, porque ficou MUITO difícil me segurar. Sentirei falta daqueles brinquedos, mas espero que seja o último filme deles. Não tem como fechar a história de Woody e companhia de forma melhor. Se bem que em se tratando da Pixar, podemos nos surpreender.

2 comentários:

  1. Poxa vida, Rodrigo.
    Deu vontade de conferir isso aí agora.

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  2. Saí do cinema não faz muito tempo e tenho de concordar com vc (mas não em tudo). Toy Story nunca foi um filme "especial" pra mim, apesar de ter gostado muito de todos. Mas não me emocionei tanto assim. Porém, esse terceiro é realmente uma obra-prima, mas como ainda não assisti Up, não posso dizer se é o melhor da Pixar...
    Vale a pena conferir.

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