domingo, 12 de dezembro de 2004

[RETROSPECTIVA] E lá vai mais um...

Então, como muito possivelmente (quase certeza) esse ano não tem mais nada de especial pra reservar a este humilde aspirante a escritor, farei eu um típico relatório de mais doze meses que já vão virando a esquina da "Até nunca" com a "E que fique por lá".

Acontece que, por mais que eu seja um reclamão por natureza, e fique lamentando pelos cantos por qualquer problema que se embeste em obstruir meu caminho, de uma coisa eu não posso reclamar: das oportunidades.

Acho que foi um dos anos mais "produtivos" no que diz respeito às oportunidades que surgiram à minha frente e, se eu tivesse paciência pra fazer uma lista completa delas (além de memória suficiente para tal), poderia muito bem encaixá-las em categorias como: trabalho, estudos, vida amorosa, futuro profissional, amizades, viagens, desenvolvimento de talentos, entre outras tantas.

De cara eu me vejo novamente enfrentando aquele bando de moleques gritando, fazendo gracinhas, enchendo o saco de quem usava internet, falando palavrão, tentando desafiar eu e meu irmão quando trabalhávamos naMatrix, a lan house do meu primo, no início desse ano, que foi quando eu comecei meu serviço por lá (meu irmão tinha começado no ano anterior, em setembro).

No começo achei até tranqüilo, afinal, era só ter um pouco de paciência, e tentar agir "na boa" com os mais desafiadores, mas, era um trabalho estressante, extenuante, que exigia cada vez mais a cada dia. E isso só veio a piorar quando os "patrões" resolveram acoplar mais e mais serviços alternativos. Daí veio a insatisfação crescente, a sensação de exploração cada vez maior, os desentendimentos internos, a desconfiança a cada dia mais evidente, o desligamento oficial, os conflitos familiares decorrentes das circunstâncias com que este último ocorreu, e por fim, a paradeira meses depois.

Saindo de lá, veio aquele período em que não acontece nada de muito interessante, e que a gente até deseja que continue assim, depois de passar por momentos que te desgastaram por um bom tempo.

Claro que não foi bem assim, afinal, a vida não é tão simples. E a minha não ficou totalmente parada durante o curto período em que estive desempregado, mesmo porque, enquanto trabalhava na Matrix, eu inventei de fazer um vestibular totalmente ocasional, que é onde começa o assunto do parágrafo seguinte.

Pois bem, no período em que trabalhar na Matrix ainda não era um amontoado de problemas em seqüência esperando pra serem resolvidos muitas vezes simultaneamente, aconteceu de aparecer o tal do curso deComunicação Social - Publicidade e Propaganda, na então FAFIG/FACEG, atual UNIFEG. Um curso promissor pra uma cidade de interior, que imediatamente chamou a atenção dos meus pais, que acabou também chamando a atenção dos meus primos e tios, que usaram o fato de se encontrarem comigo no trabalho praticamente todos os dias (afinal, eram meus patrões por lá) para me incentivar a fazer o vestibular pra tal faculdade.

A isso tudo ainda se juntou meus amigos Alexandre e Luciana, que estavam animados pra prestar o tal vestibular, os quais me convidaram euforicamente pra fazer junto com eles.

No início não me interessei, e pra falar a verdade acho que até hoje eu não estive verdadeiramente interessado. Analisando agora, e me recordando das pressões provindas de todos os lados (pais, amigos e parentes), no final das contas, por falta de opção, pra agradar meus pais, e dar a eles uma sensação de que eu estava lutando para ter um futuro mais seguro, e pra seguir meus amigos, achando que pelo menos isso compensaria o fato de estar fazendo uma faculdade que eu não queria realmente fazer, acabei, meio que no piloto automático, fazendo minha inscrição pro vestibular.

Por pura cagada, sorte, alguém lá em cima querendo tirar uma com a minha cara, ou mesmo algum alinhamento de planetas em conjunção com um ano bissexto de algum mundo do universo conhecido (ou não), acabei passando. Daí veio a alegria geral, o sorrisinho falso de completa satisfação, que eu estrategicamente imprimi em meu rosto quando vi pela primeira vez o resultado do vestibular na internet (tinha lá seu fundo de verdade também), e a decisão de rapar meu cabelo (que ao contrário do que muitos provavelmente pensaram na época, NÃO FOI porque eu passei no vestibular, e sim apenas por que já tava mesmo era de saco cheio de ficar tentando encontrar uma forma de pentear um cabelo "impenteável").

Pois bem, comecei a faculdade, fui indo bem, apesar de não demonstrar tanto interesse pelo curso, fui mais pra experimentar, já pensando em como faria pra sair, e como contaria isso pros meus pais.

Não teve jeito! Não deve ter levado nem um mês pra eu entender que aquilo simplesmente não era pra mim! Não combinava comigo, não fazia meu estilo, não me interessava o que eu estava estudando, e já estava me dando nos nervos ter que aturar um bocado de "colegas de classe" com mentalidade de um jumento, ou simplesmente de mente fechada, e pouca afinidade com a proposta do curso!

Então, pra resumir a história (mesmo porque esse post É pra ser uma versão resumida de cada fato que me ocorreu esse ano), em julho eu decidi parar.

Foi entrar as férias da faculdade, e eu encontrei a melhor oportunidade possível de largar mão de vez e jogar tudo pro alto. Só que, como costuma acontecer comigo, e ao final desse texto, aqueles que tiverem saco pra ler até fim hão de concordar, deixei escapar outra chance de fazer tudo na hora certa. Resultado: passou julho, entramos em agosto, e lá foi o garoto assistir as aulas da faculdade, enquanto dentro dele não paravam de gritar: "O QUE É QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI AINDA?!"

Duas semanas depois, anunciei oficialmente o fim de mais uma etapa da minha vida para uma mãe e um pai que se sentiram profundamente decepcionados com a decisão do filho, os quais, relutantes até o fim, ainda tentaram convencê-lo, em vão, de voltar atrás e fazer o que eles julgavam ser o mais acertado (além disso tudo, ainda perdi o dinheiro da inscrição pro segundo período do curso, e o da mensalidade daquele mês...).

Nos meses em que eu ainda estudava a contragosto, surgiu a chance de trabalhar novamente, chance essa que teve como fonte a dica dada pela pessoa mais inesperada: um amigo, que em poucos meses se tornou aquele que eu considero um dos melhores que tenho por aqui, o qual, ironicamente, é primo de um dos caras que mais sacanagens fez comigo e meu irmão nos últimos meses em que trabalhamos na lan house (pra vocês verem como, definitivamente, o fato de ser da mesma família muitas vezes não significa nada).

Tudo parecia ótimo! Era uma agência de propagandas, onde o patrão parecia ser gente boa, um cara de visão, um sujeito que incentivava seus funcionários, que admirava a criatividade de quem trabalhava pra ele, que investia no talento de seus empregados, e contribuía na criação de um ambiente de trabalho agradável.

Não demorou muito pra tudo isso se mostrar uma grande manta branca escondendo o lixo sob ela...

Tensões, estresse, preocupações crescentes, eleições, pequenos erros cometidos nas piores horas, fizeram seu papel, e diluíram uma máscara que não custou muito a perder sua função. E assim, aquele cara que parecia ser tão legal se mostrou um ignorante da pior espécie, que fazia questão de se apegar a pequenos deslizes para criar uma tragédia grega, e arrancar aplausos da platéia por sua interpretação. Sim, porque, antes de qualquer coisa, o sujeito era um ótimo ator!

Impressionante como o cara tinha a capacidade de dar um "bom dia" na maior paz possível, e logo em seguida, nos olhar com desprezo, respirando ofegantemente, fingindo estar passando mal de tantos problemas pra resolver, enquanto falava baixo e preocupadamente, criando um terror psicológico que mais fazia mal a nós do que a ele (afinal, da parte dele, era só interpretação, e nada mais).

E eis que, três meses depois de ter entrado lá, o céu se abriu, e despontou um raio de luz sobre mim: ele me demitiu. E foi a demissão mais intensamente comemorada por mim até hoje, e provavelmente será assim por muito tempo.

Por volta de junho, pouco antes de começar o pesadelo de estar trabalhando na agência de propagandas, eu conheci a Lu.

De amiga de uma quase que recém-conhecida amiga minha, passou a ser uma das melhores que eu já tive aqui na net. Em pouco tempo começamos a nos entender, a encontrar mais semelhanças entre nós do que pensávamos ter, e a amizade se aprofundou. Paralelamente, em minha cabeça, ocorria o conflito entre continuar fazendo algo que agradava aos meus pais, e fazer algo que me agradasse, o qual ela me ajudou a resolver (e até hoje lhe devo isso), ao mesmo tempo em que começava a trabalhar na agência de propagandas.

Meses se passaram, e resolvi largar a faculdade pra lutar por algo que valia mais a pena: meu sonho, que era até bem simples. Nada muito ambicioso.

Eu só queria fazer uma faculdade onde realmente me sentisse satisfeito, me mudar pra uma cidade que me oferecesse mais oportunidades, e ficar perto da pessoa de quem mais gostei em toda a minha vida. E, por alguma intervenção divina, tudo isso acabou se encadeando, e convergindo pra um mesmo ponto, facilitando ainda mais as coisas, aumentando ainda mais minhas esperanças de ser feliz, e me dando ainda mais força pra lutar até o fim.

Mas, para que tudo isso desse certo, eu precisaria de forças que não possuía, apesar de ter ganho muitas com a injeção de esperança que havia tomado. E o problema era o já citado emprego na agência de propagandas, que me deixava exausto, e sem quaisquer condições de me entregar totalmente à luta pela realização de meu sonho.

Claro que dizer isso agora pode parecer fácil demais, e ser um baita de um maniqueísmo, já que, novamente vale dizer, a vida não é tão simples assim, da mesma forma que as origens de boa parte dos nossos problemas também não são. Portanto, acho que é importante citar que também não andei lá grandes coisas no campo de meus já bem conhecidos conflitos psicológicos, que acabaram se revelando, novamente, um dos grandes vilões da história.

E não importa se eu tive a chance de conhecer muitas pessoas, manter contato profissional com algumas, ampliar minha rede de amizades, fazer uma faculdade que eu realmente goste, e me apaixonar por uma garota por quem valia a pena se arriscar, se uma parte do que eu sou estava me ancorando no mesmo ponto em que estive durante anos. E foi isso que aconteceu.

Juntou o emprego, que absorveu boa parte das minhas forças, mais as eventuais frustrações, mais os ocasionais problemas, mais as minhas limitações, que a cada dia se mostravam mais evidentes, e a minha já conhecida propensão a expor aos outros meus problemas, expondo, assim, minhas maiores fraquezas, demonstrando ser apenas um poço de problemas a serem resolvidos (que na verdade é o que eu sou, e o que a pessoa que se dispuser a se relacionar comigo, neste momento, vai ganhar), e, aos poucos, tudo veio por água abaixo.

É certo que eu me apaixonei, como jamais me apaixonei por alguém até então, e que eu queria, cada vez mais intensamente, estar ao lado da pessoa por quem eu estava, e ainda estou, apaixonado. Mas, oportunidades vêm e vão, e quando elas resolvem ir embora, é porque já passou da hora de você reagir a elas.

Quando eu deixei as minhas irem, fui perdendo as forças, tudo ficou mais escasso, mais distante, mais inalcançável, e finalmente, em um golpe final e definitivo, perdi meu maior estímulo. O único forte o bastante, no final de um longo caminho, para me manter seguindo em frente.

Por fim, tudo se apagou, e não havia mais caminhos à minha frente, nem mãos esperando pelas minhas, nem braços pra me abraçarem, e nem uma boca pra me beijar. Não havia mais por que sair dali, daquele ponto insignificante, no meio da escuridão.

E lá fiquei deitado, encolhido, em posição fetal, esperando que lágrimas saíssem de meus olhos, como já havia me acostumado em outras ocasiões semelhantes. Curiosamente, e até pra minha surpresa, não foram tantas como eu esperava. Acho que meu poço já está quase seco depois das tantas que andei derramando nos anos que se foram. Sobrou só aquela ânsia de um choro que não veio. Aquela vontade enorme de botar pra fora toda a angústia, toda a solidão, tristeza, frustração e decepção que eu sentia. Mas, não passou de vontade.

Me restou apenas tentar puxar da memória alguns dos bons momentos por que passei esse ano, pra tentar esquecer por alguns instantes os ruins, e me veio em mente os poucos em que tentei fingir ser uma pessoa mais "normal", e sem tantos problemas. Ao lado da minha família em Ribeirão, ao lado do meu irmão em Franca, observando sua satisfação e felicidade momentânea ao lado da namorada que ele não tem mais.

Mas, não importa quantos filmes assisti pra esquecer a dor, nem quantas HQs, livros e mangás eu li procurando desligar minha mente do mundo real, que esse ano foi cenário de alguns dos piores momentos que passei em minha vida, uma pessoa não se encaixa ao meio se ficar fugindo dele. E o que eu mais fiz esse ano foi fugir, assim como agora o ano foge de mim, faltando dezoito dias pra ele virar a esquina da "Até nunca" com a "E que fique por lá", e me deixar sozinho com o 2005 que já vem chegando timidamente, me reservando Deus-sabe-o-quê.

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"Portanto, 2004 será, espero eu, o ano que tentarei entrar pra uma faculdade, conseguir um emprego decente, mudar meu visual, dar um trato no meu corpo, botar alguns projetos pessoais pra fora da minha mente, e, quem sabe, se Deus colaborar um pouco mais, encontrar alguém que dê mais sentido à busca por tais realizações." (trecho retirado de um post escrito no dia 1º de janeiro de 2004)

Passei perto, muito perto...

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Comentários:

Oi Wolv, saudades! Recebi de uma amiga e acho possivel se quisermos que seja, e tu o que achas? Paz União Alegrias Esperança Amor*sucesso Realizações*luz Respeito*harmonia Saúde*solidariedade Felicidade*humildade Confraternização*pureza Amizade*sabedoria*perdão Igualdade*liberdade*boa sorte Sinceridade*estima*fraternidade Equilíbrio*dignidade*benevolência Fé*bondade*paciência*brandura*força Tenacidade*prosperidade*reconhecimento || || || Que a nossa árvore de natal esteja repleta de todos estes presentes.------ Beijão e um lindo Natal com feliz tudo.

anne | Homepage | 20-12-2004 10:59:22
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Pensando bem, não dê bola pro que eu disse. É idiota. Não dá pra confiar em pessoas de plástico que não acreditam no que dizem. Vê se te cuida; e vê se continua respirando.

runagalf | 18-12-2004 16:05:27
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Forest Gump disse: "Eles não conseguiam acreditar que eu simplesmente não tinha nenhum motivo em especial pra continuar correndo". Bem, esse é o problema. Ter um estímulo é bem importante, por que tendo um estímulo, você tem uma desculpa pra fazer tais coisas. Mas e onde fica a vontade? Bem, quando não há vontade, não existe um meio, como disse uma vez um grande sábio de nossa geração. Forest simplesmente sentiu vontade de correr. Estímulo é uma mera desculpa. Os seres humanos estão sempre tentando encontrar desculpas. Então... Só resta-nos esperar que "aquela vontade de mudar inexplicável" bata na porta da nossa alma.

bartolomeu/ runagalf | 18-12-2004 15:57:16
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Oi Wolv, mais uma vez aqui...olha me identifiquei muito com seu post...Este ano foi bem difícil pra mim tb. Se for colocar numa balança pra pesar o q foi bom e o q foi ruim, o resultado será..prefiro nem falar, mas jah tive anos piores, mas esse realmente não foi legal pra mim em certos aspectos, claro! Te conheci no orkut e desde então venho sempre aqui, já q vc mesmo diz q para conhece-lo visite seu blog, e foi o q eu fiz...Só parei mais de deixar comentários qnd vc escreveu O q odeio em blogs...e eu faço coisas deste tipo de deixar um comentário , ou seja , uma frase, e dizer q achei muito legal o texto...mas as vezes é falta de tempo, outras é pq vc escreve tão bem q dispensa comentarios...bom , pra finalizar saiba q te desejo um ano muito bom pra vc e q nada tá perdido, tudo são etapas em nossas vidas, tudo o q vc escreveu neste post eu tb de alguma forma já passei ... tudo de bom pra vc !!! Ah! nao delete meu coment!!!!:) Um abração e ainda vamos conversar muito.

CAROLINA (orkut) | 16-12-2004 10:48:29
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PS (Putz, skici): vi que já modificou o seu link aqui p/ meu site. E obrigado pela visita e pelo comentário (sempre muito inteligente. nPPS (não é PowerPoint Slide): o site da liu agora é www.saraliuart.com (presente meu!) :) :)

Alex D. | Email | Homepage | 15-12-2004 07:21:02
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É, chegou bem perto mesmo. Oportunidades são assim (como dizem): "pegar ou lagar" ou "agora ou nunca". Mas é claro que pra "pegar ou largar" e pra decidir entre o "agora ou nunca" é preciso estar disposto. E com a cabeça quente fica difícil mesmo. Difícil. Ô palavrinha! Mas enfim. Mantenha-se 'vivo' em 2005. Pode endoidar, mas fique 'vivo'. Precisamos de você.

Alex D. | Email | Homepage | 15-12-2004 07:18:13
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Olha, vai piorar muito antes de melhorar... pensando bem, não é provavel que vai melhorar...

C | Homepage | 15-12-2004 07:17:12
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Olá, Wolv... Saudoso Wolv. Ainda lembra de mim? Espero que sim. Faz muito tempo que não conversamos... Sinto muito, eu adoraria poder voltar a falar com você. Adoraria mesmo. Sobre seu post... Você é ainda é muito novo, ainda tem muita vida pra viver, muitas coisas pra fazer... Ainda vai conhecer muita gente, ir pra muitos lugares. Mas... vá atrás de seu sonho, sim. Você pode alcançá-lo, sim. Não é fácil, não é simples. Mas você consegue. ^^ Feliz 2005 \o/

Ju | Homepage | 15-12-2004 02:27:20
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Realmente o que eu tenho mais saudade do Blogger eh porque não tem limite de caractere rs.. To zoando... Wolv mais um ano reclamando de tudo, mas pensa bem que esse ano foi super produtivo para você e mesmo desistindo da faculdade você tem que batalhar mais, pensa que você eh novo ainda e que muita água vai rolar, esquece que você parece ter 60 anos, você ainda tah na flor da idade, naum esquece disso nom.

tab | 14-12-2004 10:51:47
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Sabe, vc nunca foi um cara muito normal....mas pensa cmigo, podia ser pior...vc poderia ter passado o ano inteiro fazendo sempre a mesma porcaria todos os dias...sem ter um emprego para perder...sem ter tido experiências (que sempre é bom ter)...ou ainda, sem ter alguém que vc goste por perto, e poder perdê-la...as coisas que vc falou no post...o seu ano...veja bem! Empregos, faculdade, amores...o seu ano não foi um total vazio. Aprendemos com os nossos erros e escolhas, sabes disso. Vc não precisa de uma lista de projetos para a sua vida para o próximo ano...só precisa fazer oke gosta e tentar se divertir um pouco. Para mim é só oke vc precisa Wolv. Certo ou errado, quem sabe vc não precisa se arriscar ainda mais!? Um dia...alguma coisa poderá dar certo pra vc e vc não vai perceber. Bom, não pude de deixar de dar meus típicos comentários, pq sempre acabo falando a mesma coisa pra vc, mas de formas diferentes. Té!

Elt | 14-12-2004 01:38:35
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Está cedo p. retrospectivas, não concorda? E você não falou do nosso apê na Glória! Esse ano foi ruim para todos, acho. Pelo menos todos que conheço. Sobre o passado. Ele passou, mas foi real. Não me conformo por ele ter sumido em algum canto escuro da memória. Viver o presente é fácil, ignorar tudo que aconteceu também. Mas estará lá. Sempre estará lá, sob sua pele, corrompendo seus atos, amargando sua língua... Prefiro encarar e perder o medo do que fugir e temer p. sempre. Ou pelo menos é nisso que quero acreditar.

Mudoh | 13-12-2004 12:07:17

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