sábado, 11 de outubro de 2003

[DESABAFO] A Espontaneidade Perdida

Queiram me perdoar, meus queridos leitores mas, pra começar, eu queria mandar essa MERDA DE BLOGGER TRAIÇOEIRO DOS INFERNOS PRA CASA DO CARALHO!!!!

Já tinha digitado um texto enorme por aqui, q tava ficando até legalzinho e aceitável para postagem, mas a desgraça tinha q dar problema!!! (tá certo q parte da culpa foi minha, pois esqueci de salvar o q já tinha feito em um arquivo do Word, como eu SEMPRE faço, e q JUSTO HOJE eu esqueci de fazer, mas isso não importa agora...).

O q eu estava dizendo no texto em questão era sobre minha falta de assunto pra abordar em um post aqui do meu blog. Da semana chata, cansativa, e idiota q eu tive. Da preguiça q vem me dominando cada vez mais, conseqüência da depressão crônica q eu tenho, a qual vem me impedindo de fazer meus velhos textos reflexivos, estudar e produzir tirinhas com mais freqüência.

Era um texto até interessante, verdadeiro, e, acima de tudo, bem espontâneo, pois havia digitado ele mais por impulso do q por inspiração, já q isso é algo q vem me faltando muito ultimamente, pois minha mente está povoada por velhas idéias, enquanto as novas parecem q estão de greve, pois há tempos q não comparecem às bordas de meu aparelho psíquico.

Mas, fazer o q se agora ele se perdeu? Se, às vezes, é inevitável perdermos algo para darmos valor? Para um sujeito valorizar um texto q, momentos antes de perdê-lo, ele achava inútil, idiota, e sem a menor razão de ser, mas q, agora, lhe parece tão importante quanto qualquer outro q tenha digitado?

Interessante como às vezes quase q nos sentimos obrigados a sentir falta daquilo q nunca mais iremos ter. Mesmo q tal coisa tenha sido nossa por alguns instantes. Alguns míseros e insignificantes instantes.

Um algo q foi perdido para sempre, e q se mantém irrecuperável, pois se foi, seja mantendo-se disperso em uma rede mundial de computadores, ou apagado de uma memória volátil de armazenamento temporário.

Um texto q jamais será postado, q em hipótese alguma poderá ser lido por seu próprio autor, e tão pouco por seus leitores, q muitas vezes nem sequer dão importância a um texto como esse, q por alguma ironia do destino teve sua origem na destruição de outro. Está sendo postado no lugar de um outro q tlz nem mexesse tanto com aqueles q viessem a lê-lo. Um texto q nasceu da morte de outro.

Essa foi uma semana de perdas. Disso eu tenho certeza.

Perdi minha já eterna batalha contra a preguiça q me domina. Perdi preciosos momentos da minha vida, entregues a essa verdadeira praga da humanidade. Perdi a chance de dar mais passos em direção a um possível caminho para algo q pode ser aquilo q tanto procuro. Perdi algo para o qual eu dava mais importância do q possuía. E, finalmente, perdi aquilo q havia se originado de tudo isso, e q eu gostaria de compartilhar com todos vcs.

Uma pena q nada do q eu perdi nos últimos dias possa ser recuperado.

Só espero não perder tanto durante a semana q amanhã se inicia...


Aqui me desanexo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário