sexta-feira, 7 de agosto de 2009

[CONTO] Sara em: A Primeira


Winter Girls de Yumedust



A fogueira ainda queimava no centro da roda. Sara, com o braço direito sobre o ombro de Lisa, dava mais um trago no cigarro, já manchado com uma mistura dos batons de todas, depois da terceira volta que dera.

- Vamos, Sara, é sua vez de nos contar!
- Não tem graça, eu já disse.
- Não importa se não tem! Todas concordamos em contar como foi nossa primeira vez com um garoto.
- A minha não foi muito diferente das suas.
- Pára de enrolar e desembucha, Sara! E me dá aqui esse cigarro!
- Tá bem... Aff..! - puxou um cacho do cabelo que balançava na frente do olho, e começou - Foi desajeitada. Eu não sabia muito bem como começar, e ele não sabia se tirava a minha roupa ou a dele, nem eu se devia descer a cueca dele, ou deixar que ele fizesse. Acabou que cada um cuidou da sua. Daí ele me abraçou, mas, quando sentiu que tava encostando o pau dele em mim, tomou um susto e se afastou. Eu não soube muito bem o que fazer na hora, mas logo depois eu puxei o quadril dele pra perto do meu. Então ele começou a me beijar na boca, e foi logo apertando meus peitos. Às vezes apertava tanto que doía, daí eu gemia, e ele parava de apertar, e ficava só alisando, mas logo que esquecia do gemido ele voltava apertar até eu gemer de novo.
- Ele fez oral em você?
- Cala a boca, Stephany! Deixa ela contar! Continua, Sara!
- A mão dele tremia muito! Tinha hora que ele parecia que ia perder o fôlego, de tanto que... Bom! Depois de ficar chupando meus mamilos por uns minutos, ele desceu lá pra baixo...
- Ah, então rolou oral!
- Stephany, dá pra parar de interromper?
- Não, ele só ficou olhando mesmo. Chegou a passar o dedo, mas, parece que ficou com medo de machucar, quando sentiu ela toda molhada.
- Nossa, o moleque te deixou "no ponto" assim tão fácil?
- Era a primeira vez dela, Julia! Se toca! Claro que ela ficou toda molhadinha na primeira apalpada.
- Pra idade dele, até que foi razoável. Bom, pelo menos até a parte da trepada...
- Ai, é nessas horas que a maioria deles estraga tudo...
- Ele não sabia muito bem como se posicionar, nem como ME ajeitar pra ele... Enfim, pra ele me comer.
- Aposto que ele já foi enfiando tudo de uma vez.
- Não, ele até que foi cuidadoso nesse ponto. Mas não soube muito bem como lidar com as minhas pernas. Jogou uma delas pro lado e a outra pra cima. Na hora eu senti uma fisgada no ligamento, depois a dor foi aumentando, e qualquer prazer que eu tenha sentido na hora ficou em segundo plano.
- Típico! Coisa de cabaço isto!
- Ah gente, não dá pra culpar o menino, coitado! Na primeira vez a gente sempre tá nervoso demais, querendo fazer tudo certinho, e acaba metendo o pé pelas mãos.
- Ou o pau pelas pernas desconjuntadas!
- Tá bom, Stephany, já que você tá toda cheia de gracinha, agora pode ser a sua vez! E toca esse cigarro pra frente que você tá mais babando nele do que tragando!
- Calmaí, Julia! Acho que a Sara esqueceu de um detalhe: vocês fizeram sem camisinha?
- Ele andava sempre com uma na carteira, mas, no dia, tava sem.
- Peraí! Então ele já tinha...
- Não, ele nunca tinha transado com outra garota antes de mim. Sei disto.
- Ha! Sei muito bem como ele usou esta! - disse Stephany, fechando a mão em forma de cone e fazendo movimentos de sobe-e-desce.
- Falou a garota que já "se tocava" desde os 8 anos.
- Não sei como ele usou a dele, mas no dia ele não tinha, e nem eu, então... Foi uma burrice nossa. Tivemos muita sorte. O que não aconteceu uns meses depois quando eu namorava o Cássio... Aquilo sim foi... Não importa. Se não fosse o mal jeito nas pernas, teria sido até que bom.
- E o pau dele, era grande?
- Tem certeza que não é mais bi, Keila? Essa sua fixação por paus parece saudade disfarçada.
- Ah, vai se fuder, Lisa! Não posso ser curiosa que já vem com essa de novo?
- Vai dizer que não adorava chupar o do Felipe!
- Ele fedia, tinha um gosto horrível, e o dele era muito feio, cheio de veias saltadas e... Merda! Por que que eu tô falando disto pra vocês?!!

Todas caíram na gargalhada. Quando o silêncio voltou a dominá-las, Sara prosseguiu:

- Não, o tamanho era normal. Médio. Nem fiquei olhando muito, ele parecia não gostar quando eu ficava encarando.
- E você, como ficava quando ele ficava olhando a sua "garota"? - disse Keila, apontando com a cabeça o quadril de Sara.
- Envergonhada, mas, ao mesmo tempo, me dava tesão aquilo.
- Também gosto que olhem a minha.
- Eu não! Acho a minha feia! Prefiro que nem abram os olhos enquanto me chupam.
- Deixa de ser complexada, Julia! Sua xana é lindinha, toda delicada. Nem parece que foi usada!
- Hahahaha! Deixou ela toda vermelhinha agora, Keila! Assim vai fazer a menina ficar mais apaixonada do que já é.
- Eu não ligo. Quero mais é que fique mesmo. Hihi.
- E então, algo mais que queira saber da Sara, Lisa?
- Não, era só isto mesmo.
- Mas eu quero!
- Ai, lá vem ela de novo...
- Claro! Afinal, vocês são tão sonsas que nem se lembraram de perguntar da porra do hímen da Sara!
- Você é que é a sonsa dessa vez, Stephany, porque todo mundo aqui sabe que a Sara..!
- Eu o rompi quando tentava me masturbar com o cabo da minha escova de cabelo. Fiquei meses sem tentar aquilo de novo até eu descobrir que não tinha feito nada errado.
- Diga isto pras coitadas que vivem em sociedades onde romper o hímen antes de transar com seu marido é crime punível com morte, ou coisa pior.
- Ah, vai bancar a nerd intelectual em outra roda, Lisa! Essa aqui é a da sacanagem! Hahaha!
- Mas isto é bem típico, gente! Perder a "virgindade" se masturbando é mais comum do que se pensa.
- Pelo menos poupou o rapaz de brochar na hora que ela desse um grito, ou o xingasse, e parasse tudo depois da dor filha da puta que todas sentimos quando isto acontece.
- Já senti dores piores.
- E eu maiores e mais gostosas! Hehehe.
- Falou a "sado"!
- Tá! Agora sim, é a sua vez Stephany!
- Até que enfim, hein! Bom, a minha foi..!

E aquele papo só terminou quando todas já estavam caindo de sono, indo cada uma com sua parceira pra dentro das cabanas.

A certa altura Sara estampou um sorriso enigmático nos lábios enquanto fazia amor com Lisa, que quis saber o motivo. Ela respondeu que não era nada, mas no fundo sabia que era a lembrança divertida daquele adolescente magricela que descobriu seu corpo e apresentou-lhe o sexo.

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