quinta-feira, 3 de junho de 2010

[Critica] Let The Right One In



Bem, antes de mais nada vou admitir que NUNCA vi um filme sueco (tirando os de "Rebobine Por Favor"). Então demorei um pouco pra me situar culturalmente durante o longa...

Mas vamos ao que interessa. O filme é sobre um garoto (Oskar) que sofre bullying na escola e, um belo dia uma familia se muda pro apartamento do lado do dele e ele conhece uma menina (Eli) que se mostra bastaaaaaaaaaaaante estranha. Deles cresce uma amizade bonita, fofa, cheia de arco-iris, sangue e membros decepados pois Eli é uma vampira.


Eu juro que ainda estou digerindo o filme, pois ontem eu acordei as 6 da manha e soh consegui ve-lo as 2 da manha :S Mas até agora, o filme me parece extremamente bom, apesar de meio arrastado em algumas partes. A graça toda esta na forma como os personagens interagem e como o diretor tratou o tema vampirismo de forma simples e classica. Ela não pode com a luz do sol, precisa beber sangue para sobreviver e não pode entrar sem ser convidada. Alias, uma das cenas mais fodissimas é quando ela resolve mostrar para Oskar o que acontece quando ela entra sem ser convidada.

Sabe aquele filme que é muito interessante, que fica na sua cabeça, mas você não consegue se decidir se gostou ou não? Não sei se foi o sono, mas tiveram cenas TÃO arrastadas e desnecessarias (ao meu ver logico), como quase 5 minutos de close nas paisagens, que me deu uma entediada. O filme é bonito, a historia é realmente bonita, as mortes são um pouco meeh, mas não estragou o filme... tiveram até cenas memoraveis com suicidios, acido desfigurando rosto, gente pegando fogo... só nao rola AQUELE impacto não sei pq... a unica coisa que REALMENTE não gostei foi da forma como o grande plot twist foi tratado. E la vem spoiler:






>> CORRÃO! ISPOILERES!!!!!!!!

Ok... Oskar pergunta: "E ai Gata, quer tc?", Eli responde "Dude, im not a gata!". Mentira, ele apenas menciona algo e ela diz "Eu não sou uma garota"... ok, essa frase rendeu umas zuações na hora pois os dois estavam deitados na cama e foi impossivel segurar uma piada sobre vampiras com tromba. Mas foi um daqueles momentos que você realmente acredita que ela disse isso como se quisesse dizer "Não sou uma garota... sou uma vampira"... até mais ou menos o final do filme você acredita nisso... porem, certa cena mostra um flash da genitalia da "vampira" e... bem, ai eu me perdi. Era uma coisa estranha, pois foi rapido, eu nao prestei atenção direito e minha vizinha que estava assistindo comigo se limitou a dizer "Podem mostrar vagina de criança na TV assim?". Ou seja, nem ela percebeu que a "esquisitice" da cena era pra mostrar que Eli era um menino castrado. Porque, né, não basta ser vampira, tem que ser um vampiro castrado. Não que o filme tenha ficado pior depois de descobrir isso... mas era uma coisa desnecessaria. Não fez muita diferença ao meu ver e não mudou muita coisa. Não engulo que isso fora uma forma de mostrar que o amor deles era puro e blah pois, pra mim, ja tava no auge da pureza. Mas enfim, não é algo que vá estragar o filme, como quando você descobre que o ponto fraco dos alienigenas de "Sinais" é água (claro, oq eles esperavam encontrar em um planeta cheio de agua?), mas foi um extra sem grandes valores.


>> EL FIN DOS ESPOILERES





No mais é um bom filme, mas sou burro demais pra sacar todo o frisson que a galera ta fazendo por ai (MELHOR FILME DO MUNDO!!!! MELHOR FILME DE VAMPIROS JA FEITO!!!! TODOS GOSTAM DESSE FILME NA NET!!!!). Acho que a gente ta numa maré tão ruim de filmes que um filme por ser legal ja consegue subir varios patamares de awesomeness e levar a galera ao delirio...

... mas juro que vou rever... um dia...

5 comentários:

  1. Melhor cena do filme: o massacre do final mostrado do ponto de vista do garoto no fundo da piscina.

    SPOILER ALERT
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    Essa "da" Eli ser um vampiro castrado eu só fui sacar muuuuito tempo depois de assistir o filme, quando li um comentário de um leitor do Omelete que diz que no livro no qual se basearam pra fazer o filme isto fica bem claro (parece que contam um pouco o passado "dela").

    Também acho q não acrescenta muito à história. Afinal, o garoto era meio esquisito mesmo. Acho até que não foi a toa q o escolheram por ter um visual tão andrógeno qto a da garota.

    Outra coisa que eu não tinha sacado, e só fui me tocar lendo a crítica do Pablo Villaça, é que o filme conta basicamente a origem de um serial killer. Pq no final tudo q a Eli buscava é um substituto praquele tiozinho q morreu, e q ia atrás de comida pra ela.

    Amor puro, né? Sei...

    Mas o filme é muito bom. E esse lance de ser meio paradão é pra criar clima. A gt tá acostumado demais a narrativas muito corridas. Eu gosto (desde q não exagerem muito na duração das tomadas), pq me faz sentir mais "ambientado" com o cenário.

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  2. Cara,pensei a mesma coisa! Quando terminou o filme, virei pra livia e disse "Ó, ela conseguiu um novo Pai! Safada!" ehuaehuaehuae mas fica tudo mt ambiguo... sei la...


    E que o garoto era um serial killer em formação tava na cara tambem... eu tava torcendo pra rolar um Columbine la haeueahuaehuae

    Eu tava sonolento ontem... por isso devo ter achado o filme mais parado que o normal... sei la... tenho q rever... um dia...

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  3. Porra queza, tu colocou a culpa no filme por ter assistido com os ovos virados. Ai é fodis manolo hahaha

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  4. Nãããão nãããão, eu simplesmente fui critico o suficiente para saber que o filme é bom, mas não é o melhor de todos os tempos para toda a vida, independente do meu estado de espirito hahahahaha... e eu ja disse que irei reunir minha benevolente boa vontade e rever... um dia...

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