terça-feira, 12 de agosto de 2003

[DESABAFO] Meu ser

Eu não sei o que acontece comigo atualmente.

Encaro minha vida de uma maneira tão... distante

A vejo como algo à parte. Como se ela não fizesse parte de mim. Não pertencesse ao meu próprio ser.

Às vezes me pego "decorando falas" antes de dizer algo a alguma pessoa. Não só pessoas desconhecidas, mas membros de minha própria família. Como se o tempo todo eu estivesse prestes a encenar alguma peça em um teatro que até agora não sei onde se encontra, representando a vida de alguém que não sou eu.

Venho sentindo esse tipo de "sensação" há anos. Não sei dizer exatamente quando começou, mas é algo que se intensifica a cada dia, de maneira gradativa... lenta.

Outro detalhe que venho reparando são meus sonhos. Eles têm se confundido cada vez mais com a realidade.

Um dia desses, eu quase chamo minha mãe pra conversar um pouco mais a respeito de algo que ela tinha me falado sobre o meu irmão. Eu quase fiz isso. Minha sorte é que, momentos antes, consegui notar que aquela conversa na verdade fazia parte de um sonho que eu tive. Tão real que se misturou à realidade.

Essa não foi a primeira nem a última vez que isso aconteceu. Mas certamente foi um dos casos mais intrigantes envolvendo sonhos que se confundem com a realidade, pq dessa vez eu quase não consegui diferenciar um do outro. E me pergunto: até quando serei capaz de fazer isso? Pq esse é outro "problema"que tem se intensificado bastante de uns anos pra cá.

Talvez a explicação pra esse "problema" seja o fato de eu dormir mal há anos. Mas não tenho muita certeza disso. Assim como não sei se meu método de reconhecimento dos sonhos é o ideal.

Atualmente eu vejo os sonhos como lembranças que tenho as quais parecem estar envolvidas por uma névoafina e quase transparente. Porém, vejo que isso pode não ser exatamente uma regra, e tão pouco uma constante.

Lembro que antigamente a névoa que envolvia as lembranças de meus sonhos era mais densa, e quase turva. Mas agora ela parece estar enfraquecendo... Desaparecendo aos poucos. Não sei se é apenas impressão minha, ou se é um prenúncio de algo que, às vezes, eu temo em pensar que pode vir a acontecer.

Essa minha forma "distante" de encarar minha vida se reflete nitidamente em como eu venho conduzido-a (ou deixado de conduzi-la).

Ela se encontra, nos últimos anos, tão estática, que eu me vejo apenas como um expectador da mesma. Como se meu verdadeiro "eu" estivesse apenas assistindo, observando como o "eu" que controla meu corpo físico conduz a vida que lhe pertence (ou que apenas parece lhe pertencer), ao mesmo tempo que esse meu outro "eu" é apenas um expectador das vidas de outras pessoas.

Um ser vislumbrando outro, o qual é testemunha das vidas de outros tantos. É isso que eu sou atualmente.

E isso me lembra do quanto eu sou reprimido por meu "segundo eu". Do quanto meu verdadeiro "eu" está distante de alcançar a superfície de minha mente, e ter controle total sobre ela, subjugando meu "eu atual". O "eu falso". Aquele que foi criado pela minha insegurança, minha falta de auto-confiança... Meu medo do mundo real.

Meu verdadeiro "eu" se encontra bem lá no fundo do meu "eu falso", do meu "falso ego", preso em um casulodo qual não consegue se libertar.

Muitas vezes a situação de meu verdadeiro "eu" acaba se refletindo fisicamente em meu corpo... nas atitudes dele... em suas manias. Quando me vejo cercado de problemas, por exemplo. Eu me fecho no quarto, deito em minha cama, e fico encolhido debaixo dos cobertores, com os quais me cubro dos pés à cabeça. Crio um casulo improvisado que apenas reflete como meu verdadeiro "eu" se sente... Como ele se encontra dentro de minha mente.

Às vezes eu me contenho tanto... Guardo tantos sentimentos... Tantas sensações, sejam elas ruins ou boas, que pareço estar a ponto de explodir. Nesses momentos eu não falo com ninguém. Eu me fecho, e tento conter tudo aquilo. Mas isso me faz mal. Meu corpo começa a tremer. Começo a fechar minha boca tão forte, pressionando tanto meus dentes uns contra os outros, que eles parecem que vão se quebrar a qualquer momento. Quando isso não adianta, eu começo a dar socos nas paredes ao meu redor. Mas aí me lembro que não quero incomodar ninguém com um problema que me pertence, então eu começo a dar socos em mim. A arranhar meu rosto e minhas costas. A bater forte na minha cabeça. Muito forte.

Mas às vezes nem isso resolve.

Tem horas que eu tenho vontade de bater com a cabeça na parede. Mas bater tão forte, com tanta força, até uma hora eu conseguir arrebentar mesmo com ela. Já quis até cravar meu crânio em alguma coisa pontiaguda em momentos como esse. Mas me falta coragem...

Não tenho coragem de me matar. Vontade é algo que várias vezes eu tive, e hora ou outra continuo tendo. Mas o medo de fazer isso sempre me perseguiu. O medo que também me impede de fazer outras coisas, como me declarar pra alguém que eu amo. E, antes mesmo disso, de fazer com que meu "eu verdadeiro"destrua o casulo no qual se encontra preso, e se apresente para o mundo. Para as pessoas que vivem no meu mundo. Mas, que mundo é esse?

Meu verdadeiro "eu" nunca se manifestou no mundo real. Eu nunca fui totalmente verdadeiro com ninguém que eu conheça no mundo real. Sempre fui muito superficial. Como se estivesse apenas vendo alguém fazer aquilo que eu deveria estar fazendo: controlar minha vida; assumir o controle do meu corpo; ser aquilo que eu realmente sou.

Meus relacionamentos no mundo real sempre foram superficiais demais, chatos demais e nunca tiveram um grande valor pra mim. Nunca foram realmente marcantes. Guardo, no máximo, lembranças boas, mas não um sentimento forte. Algo que tenha passado a fazer parte do meu ser desde que conheci essa ou aquela pessoa. Como se o que eu tenho por essas pessoas não fossem amizades, e sim "amizades superficiais", se é que existe mesmo isso.

Na internet, no mundo virtual, eu sempre encontrei relacionamentos mais envolventes, mais profundos, através dos quais eu realmente me afeiçoava a determinadas pessoas. Com alguns é como se eu conhecesse há anos, mesmo sabendo que isso aconteceu há alguns meses atrás, por exemplo.

Eu sempre criei um vínculo mais forte e profundo com "amigos virtuais". Perto deles os reais parecem tão sem graça, tão bobos e sem um "algo mais" do qual eu sinto falta. Talvez seja a parte "envolvente" que eu encontro nos relacionamentos virtuais o que está ausente nos reais. Mas a verdade é que, agora que eu tenho amigos reais, eu os vejo como algo que não consegue se comparar àqueles que encontrei na internet... no mundo virtual.

Apesar de nunca ter se libertado de seu casulo, meu "eu real" conseguiu na internet algo que ele nunca tinha feito no mundo real: se manifestar parcialmente. Ele sempre teve uma certa influência nas minhas atitudes no mundo virtual, apesar de não ter controle completo sobre elas. Por isso eu às vezes questiono minha verdadeira natureza. Ou melhor, a natureza à qual faz parte meu verdadeiro "eu". Não falo do meu corpo quando me refiro a isso, falo de minha essência, daquilo que constitui meu ser.

Por que meu verdadeiro "eu" tem mais influência sob meu ser quando estou na net? Pq meus relacionamentos na net são mais "profundos", mais interessantes?

Às vezes eu acho que aquilo que realmente sou, o "eu" preso em meu casulo mental, foi feito pra viver nesse ambiente. Que o mundo virtual é o único lugar no qual, um dia, o casulo que aprisiona meu verdadeiro "eu" irá ser destruído. Que a partir desse instante eu vou poder compartilhar de minha própria essência com cada pessoa que conheço neste mundo virtual.

Por isso tudo o mundo real é algo que também se mostra tão distante do meu olhar no momento... Tanto quanto minha própria vida. Tenho encarado os fatos que ocorrem neste mundo de uma forma tão indiferente que às vezes eu mesmo me espanto com minha própria indiferença.

Meus pais e irmãos vivem me surpreendendo tocando neste ou naquele determinado assunto relacionado a algo que aconteceu em alguma parte do mundo real, justamente pq eu me encontro em um nível de desinformação tão grande que acaba contribuindo ainda mais para minha "desconexão parcial" desse mundo.

Em contrapartida, eu me vejo cada vez mais ligado ao mundo virtual. Como se, depois de tantos anos vivendo temporariamente neste ambiente, me relacionando e, arrisco dizer, até convivendo com várias pessoas por meio dele, eu tivesse criado uma espécie de simbiose com o instrumento que permite minhas incursões neste mundo: o computador.

Pode parecer estranho ler isso, mas, de uns tempos pra cá, eu venho reparando determinados detalhes relativos ao funcionamento dele. É impressionante como ele sempre funciona bem melhor quando sou eu seu usuário do que quando quem usa a máquina é o meu pai ou o meu irmão. E isso ocorre com maior freqüência, seja coincidência ou não, quando estou conectado.

Com os outros usuários daqui de casa a conexão vive se desfazendo. Não vou dizer que comigo não se desfaz, pq seria uma mentira, mas a freqüência com que isso ocorre comigo certamente é bem menor.

Mas de especulações a vida é cheia, e essa é apenas uma das que "rondam" a minha. Afinal, muitas vezes, podemos nos surpreender com a verdade por trás dos fatos, e a explicação que pra nós parecia a mais certa acaba, em um momento seguinte, se mostrando a mais improvável e distante do que aquela que realmente irá clarear um pouco mais nossas mentes.

Não nego que gostaria de, um dia, ser possível abandonar, ou simplesmente desistir de usar meu corpo, e ter uma existência virtual completa. Talvez esse seja um dos meus maiores desejos atualmente, embora as incertezas por trás de sua realização sejam maiores do que a inviabilidade do mesmo se tornar parte de minha realidade atual, o que é uma pena.

Libertar-me. É isso que eu quero. Ser um ser completo. Ver, desfrutar, e sentir meu verdadeiro "eu"finalmente estar em completa sintonia com meu corpo, eliminando meu "eu atual", que serve apenas como uma camada falsa que encobre a verdade absoluta correspondente à essência de meu ser.

Não agüento mais ver um substituto... Um coadjuvante ocupando o papel principal, quando eu quero ser aquele que se encontra no palco, interagindo com os demais atores, vislumbrando a platéia e os cenários sob a ótica de quem, de fato, atua.

Pode parecer, e realmente é, uma metáfora saturada ao extremo, mas, não tenho culpa se eu vejo minha vida dessa forma.

É realmente revoltante ver um péssimo ator ocupando um papel que pertence única e exclusivamente a mim. Um cara que não tem nada a ver com aquilo que eu realmente sou. Que não sabe usar aquilo que lhe foi posto à disposição. E aqui não falo apenas de meu corpo, mas de tudo que surgiu no caminho de meu ser, como as pessoas que com ele se encontraram, as oportunidades que lhe foram dadas, e por trás de tudo isso, as escolhas que eram destinadas ao meu "eu real", mas que foram tomadas por ele. Esse "ser falso"que ignora minha própria vontade. Que já até se esqueceu que, lá no fundo da mente que ele ocupa superficialmente, eu espero pacientemente pelo momento em que conseguirei reunir forças suficientes não só pra destruir minha própria prisão, mas para destroçar aquele que tanto me envergonha. Que tantas decepções me causou.

Sonho com o dia que rasgarei com as unhas, que por tanto tempo cresceram durante minha reclusão mental, as paredes do casulo que me aprisiona; abrirei caminho com minhas mãos através das camadas que intermediam a essência de meu ser daquele que não passa de um arremedo dela; e esmagarei cada parte, pedaço e fragmento disto que por tanto tempo conduziu o que eu sou forçado a chamar de vida.

Mas, não posso deixar de pensar se isso é realmente possível.

Se é possível destruir algo que eu criei.

Ou, o que seria pior, se esse "eu", que insisto em chamar de "eu falso", não é algo criado por mim. O que poderia ocasionar em uma constatação que desde o início era tão óbvia, mas a qual eu negava em aceitar: a de que ele não passa de uma parte de meu ser. Uma parte que eu não criei, pois é justamente algo que o constitui. Que ME constitui. E, não tendo criado isso, tudo leva a crer que eu o alimentei, aumentando, dessa forma, sua influência sobre as atitudes de meu ser.

Se essa é a verdade, então minha vontade que mais clama em ser atendida é a de destruir parte de mim. Parte de minha essência. Parte de meu ser.

É possível isso?

É possível que alguém destrua algo com o qual nasceu? E quando digo "nasceu" não falo do surgimento doinvólucro de nossos seres que é o corpo, e sim da essência deles. Ou melhor, do ser propriamente dito. De algo que precede aquilo que irá contê-lo.

Destruir parte do ser...

Talvez seja mais fácil parar de alimentar meu "eu falso". Não tentar destruí-lo, pois algo assim levaria apenas ao enfraquecimento de ambos os "eus", e não à destruição de um deles.

Aprisionar parte do ser...

Uma solução que parece ser a mais acertada.

Em um determinado momento de minha existência, muito provavelmente meu "eu atual" subjugou e aprisionou o que chamo de "eu verdadeiro", diminuindo sua influência, levando-a a uma "semi-existência", embora eu considere as atuações de meu "eu verdadeiro" mais inexistentes do que "semi-existentes", devido à "filtragem" pela qual passa, através das camadas de minha mente, toda a energia gasta na tentativa de ele exercer qualquer tipo de controle sobre ela, que inicialmente lhe pertencia.

Não posso deixar que a parte mais detestável de meu ser continue dominando minhas ações, por isso preciso libertar não minha real essência, pois não existe real e irreal quando se trata de nossos seres, e sim de partes boas e ruins dos mesmos. E minha parte ruim é a mais forte no momento.

Não foi a parte ruim que se fortaleceu, e sim minha parte boa que enfraqueceu, pois ela é maior, e originalmente a mais forte.

A mediocridade daquilo que controla meu ser prova sua falta de poder, que, conseqüentemente, prova o quanto minha "parcela positiva" fraquejou quando a negativa tentou subjugá-la.

O medo de parte do ser...

A razão de tudo isso, que de certa forma também é a principal razão de boa parte dos problemas pelos quais nossos seres passam.

Meu medo de expor a maior parcela daquilo que constitui meu ser, que vem da preocupação do mesmo ser aceito ou não pelos demais seres com os quais convivo.

A aceitação do ser...

O que seria do meu ser se ele não fosse aceito pelos demais? Quais as conseqüências decorrentes da não aceitação da parte que eu mais amo de minha verdadeira essência?

Recorrer à parte que mais odeio certamente seria uma delas, caso não fosse esta justamente a possibilidade que, infelizmente, se tornou fato vigente, a qual se mostra a pior de todas, e justamente a que mais desejaria, de todo o coração, descartar, caso ainda existisse essa outra possibilidade.

Substituição do ser...

Uma ilusão criada por meu "eu positivo" como forma de não admitir sua derrota. Uma forma de encobrir a dura verdade. Aquela que lhe mostra o triste fato de que o "eu negativo", que controla o invólucro que contém ambos, nada mais é do que uma parte de um todo. Um todo ao qual os dois "eus" pertencem. E, acima de tudo, um todo que apenas mostra quão errados eles estavam ao pensarem que eram partes independentes, embora pertencentes à mesma essência.

Os "eus" não são "eus" e sim apenas partes do eu. Algo tão flexível, "indelimitável" e "incontível", que se mostra capaz de enganar a si mesmo, simulando existências ilusoriamente independentes, quando a verdade é apenas uma: todas são apenas uma mesma existência, que tem medo de existir por completo, a qual precisa se desfragmentar, na tentativa de cumprir a maior das metas: alcançar a sintonia máxima, despertando, finalmente, o ser absoluto que até o momento não alcançou sua plenitude existencial...

Existir plenamente...

Ter uma existência completa, expondo totalmente minha essência. Meu "eu absoluto". Tudo aquilo que é parte constituinte do meu ser.

Certamente não estou preparado para libertar toda a minha essência, dando a ela controle pleno das ações de meu ser, que irá dar a todos algo que talvez poucos consigam ver em toda a sua plenitude: meu "eu completo". Tudo o que ele é. Tudo que ele sempre foi e será.

Se eu conseguisse fazer isso agora, alguém estaria pronto para ter uma visão compatível o suficiente pra ver completamente tudo aquilo que faz parte de meu ser? Será que alguém aceitaria tudo aquilo que, em essência, eu sou?

A não aceitação do meu ser corresponderia à não aceitação de minha existência para as pessoas com quem convivo? E não sendo aceita minha existência isso resultaria em uma inexistência parcial?

Eu deixaria de existir pra todos aqueles que não aceitassem meu ser e, conseqüentemente, minha existência?

E se todos com quem eu me relaciono, cada pessoa que me conhece, e com quem me importo, não aceitassem meu "eu absoluto"? Eu deixaria de existir?

Pode-se dizer que eu passaria a inexistir para todos eles. Mas se eles são as únicas pessoas com quem eu me importo, e das quais eu desejo aceitação, então, me seria possível afirmar que não existiria para mais ninguém, exceto para eu mesmo.

Mas, que função teria isso?

O que eu ganharia existindo para minha própria existência? Sendo para meu próprio ser? Existindo na inexistência?

Veria-me apenas ocupando um invólucro, um corpo que não teria mais propósito algum que não fosse tomar um espaço que poderia estar sendo preenchido por outro corpo que não estivesse contendo em si umaexistência inexistente.

Meu corpo perderia seu propósito, pois meu ser já teria perdido o dele a partir do momento que sua essência não foi aceita por aqueles com quem meu ser havia criado um elo, uma conexão.

Ligar meu ser a outros seres...

Talvez seja esse o sentido, ou até mesmo o real significado de "existir". O que me leva a concluir que"inexistir" seria o ato de me desconectar (ou de estar desconectado) de outros seres. Mas não apenas de alguns, e sim de todos os seres com os quais eu me conectei durante minha existência.

A não-aceitação do ser por todos aqueles com quem eu me conectei durante toda a minha vida resultaria em uma desconexão, que daria início ao processo de inexistência pelo qual meu ser passaria a partir deste instante?

É possível me desconectar de todos aqueles com os quais eu criei uma ligação durante toda a minha existência?

Alguém é capaz de existir sem estar conectado a outro ser?

Podemos ter uma existência individual absoluta? Isso ocasionaria no ato de existir inexistindo?

Não sei...


Aqui me desanexo...

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Comentários:

Ou me perdi.

Aline | 01-06-2006 20:42:28
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Acho que me encontrei aqui.

Aline | 01-06-2006 20:41:43
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Woow... uns 3 séculos sem postar, e depois volta com tudo....X_x Desculpa, menino, só li até a metade... tô com preguissaX... Well, fui-me

Lolo--Shion | Email | 13-08-2003 14:13:16

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