Há pouco menos de um ano atrás (mais especificamente há 10 meses e 11 dias atrás), meu segundo post no meu primeiro blog teve como tema principal dois sonhos que eu tive durante a semana em que eu comecei a blogar.
Hoje eu repito o que fiz no dia 31 de maio de 2002, novamente, no segundo post de meu segundo blog, postando uma mensagem sobre um sonho que tive hoje à tarde o qual me deixou um tanto encabulado.
Muitos não vão entender o motivo pelo qual eu o transcrevi aqui, já que, em um primeiro momento, a história não chega a ser tão interessante assim, e nem faz muito sentido.
Mas, como não deixou de ser interessante pra mim, creio eu que já é motivo suficiente pra compartilhar a experiência com vocês, meus amigos.
O sonho:
Estavávamos eu e uma amiga/paixão minha andando pelo que parecia ser uma rua, embora também pudesse ser a saída de algum lugar onde estávamos momentos atrás.
Em algum momento do sonhos nós fomos abordados por um grupo de pessoas, que me afastou da minha amiga/paixão, colocando-a, em seguida, sobre uma maca.
Não sei ao certo se depois disso eu e ela entramos em alguma ambulância ou coisa do gênero, portanto, prefiro pensar que esse "furo de roteiro" seja responsabilidade do meu subconsciente, que resolveu se "apossar" dessa parte assim que eu acordei.
Passado algum tempo (que eu nem faço idéia de quanto seja), me vejo seguindo a maca onde está deitada minha amiga/paixão, sendo empurrada pelo corredores do q parecia ser um hospital ou clínica particular, ou mesmo um hospital psiquiátrico, pelas pessoas que nos abordaram na rua. Umas 3 ou 4 no total, incluindo, em especial, uma médica ou enfermeira, que parecia estar fazendo alguns exames e/ou colhendo amostras da minha amiga (talvez sangue. Mas não sei nem se ela chegou a recolher alguma amostra), até que, em determinado momento, ela, repentinamente, enfia as mãos por baixo da minissaia que a minha amiga/paixão usava no momento, e tira sua calcinha.
Não me perguntem porque a médica/enfermeira fez isso, pois, em momento algum, uma justificativa é dada para essa atitude até um tanto pervertida por parte da médica, que simplesmente some com a calcinha (não sei se ela chega a guardar no jaleco que usava, se joga no chão, em uma lata de lixo, ou entrega pra alguém fazer alguma análise. Mas que a tal nunca mais é vista, isso é certeza).
Apesar da cena estranha que acabara de presenciar, o máximo que eu faço, sempre tímido e respeitoso nesses casos, foi desviar o olhar, afim de não deixar a minha amiga/paixão ainda mais envergonhada, embora ela não parecesse sentir nada com relação ao que acabara de acontecer com ela e ao seu redor. Em uma primeira olhada ela parecia estar sob efeito de algum sedativo ou droga que possivelmente tinham injetado nela.
Porém, mais estranha que a atitude da médica/enfermeira foi a minha, que, em dado momento, sem muita razão de ser, eu começo a fazer algo ainda mais sem sentido com a minha amiga/paixão: acariciar os pés descalços dela.
Eram lindos, macios e gostosos de se pegar. Massageava-os algumas vezes, acariciava-os em outras. Em determinados momentos eu apenas deslizava meus dedos sobre eles só para sentir a textura de sua pele, que era lisinha. Também fazia o mesmo com as minhas bochechas, o que era ainda mais gostoso, e parecia tirar, por alguns instantes, a minha amiga/paixão de seu estado "semi-indiferente", esboçando um semblante que expressava um certo prazer por aquilo tudo que acontecia entre eu e ela no momento.
Basicamente o restante do sonho se resume a essa "sessão de massagens ortopédicas" que eu fiz em minha amiga/paixão enquanto era levada pelos corredores intermináveis do tal hospital ou clínica, que não chegavam a lugar algum, pois em nenhum momento nós entramos em uma sala ou quarto.
Nada foi explicado sobre a finalidade dos exames feitos na minha amiga/paixão, nem sobre os testes que seriam feitos com as possíveis amostras recolhidas dela, e muito menos o porquê de terem tirado sua calcinha. E, pra falar a verdade, eu pouco me importo com essas explicações.
Foi um sonho bom, apesar de bastante enigmático, que valeu muito mais pelos sentimentos e sensações envolvidas do que pelos fatos decorridos.
Aqui me desanexo...
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