quarta-feira, 30 de setembro de 2009

[TOP 10] Frases que marcaram os videogames

Como vocês já devem ter sentido em seus coraçõezinhos, eu tenho sérios problemas para com a indústria de games e mais precisamente os caminhos que ela tomou. E quando digo indústria eu não me refiro a um bando de engravatados imbecis numa sala com ar condicionado bolando como dominar o mundo e tocando os dedos como o Sr. Burns enquanto dizem "... excelente". Não, na boa esse tipo de papinho é coisa de comunista e eu sinceramente espero que todos eles tenham prisão de ventre até suas tripas explodirem de merda.

Quem cagou os videogames foi essa geração retardada de hoje quer apenas mais e mais sequencias produzidas em linha de montagem com fases variando apenas devido a um código gerador aleatório escrito em java. Não com pouca surpresa eu li, ninguém me contou, na comunidade do XBOX360 no orkut que a molecada prefere que o jogo tenha gráficos impressionantes do que ele seja divertido. É sério isso. Eu não to inventando nisso em um dos meus poderosos arroubos de masculinidade rústica, realmente aconteceu e meninos eu vi.

Aí tu começa a entender porque as produtoras não vão torrar seu rico dinheirinho (fazer um game hoje é tão ou mais caro que produzir um filme) em algo que já não esteja em um número de continuação que antigamente apenas os filmes adultos ousavam sonhar (como os clássicos "Elas gostam é de sentar parte XXVI" ou "Professora Thammy ensina a fazer sexo em pé vol. 57").

Mas sabe, nem sempre foi assim.
Não senhor, nem sempre. Houve uma época de inocência em que o objetivo dos jogos era apenas ser divertido, quem diria, e este TOP 10 é sobre isso: as 10 frases que marcaram os videogames (e as nossas vidas, pq eu não estou nem considerando o fato de tu ser o tipinho tosco que preferia sair na rua e fazer amigos) para sempre

10. "Die monster, you don't belong in this world!"
- Richter Belmont, Castlevania: Symphony of the Night (Playstation, 1997)

Na época em que falas nos jogos ainda começavam a se popularizar, os jogadores ficavam tão impressionados com esse recurso quanto as produtoras tinham dificuldades em acertar a mão na coisa ainda. Eu não sei exatamente o que se passava, acho que talvez seja a falta de familiaridade dos americanos com dublagem, não sei bem.

O que eu sei é que então que parece uma fala saída de um livro da Sabrinna ou Bianca interpretada por um heroi canastrão dos anos 50. Sério, o texto é realmente constrangedor e a dublagem consegue fazer o Dado Dollabella parecer um puta ator.

O resultado? EPIC WIN, é claro!

9. Snake? What's happen? SNAKE?? SNAAAAAAAAAKEEEE!!!??
- Major Tom, Metal Gear Solid (Playstation, 1998)

Hideo Kojima é realmente uma pessoa especial. Nos idos tempos do antigo MSX (se vc não é nerd o suficiente para saber o que é nem esquente a cabeça), ele já conseguia o incrivel imprimindo um grau de profundidade e diversidade com um equipamento limitado que parece impossível mesmo nos dias de hoje. Quando o Playstation se confirmou como sucessor natural do SNES, Kojima não titubeou e lançou um dos melhores jogos de todos os tempos.

Eu levaria muito tempo para explicar porque Metal Gear Solid é tão foda assim, então vou apenas elencar alguns pontos:

A) O jogo criou um novo gênero. Sim, isso mesmo. Não haviam "jogos de espionagem" antes de MGS, antigamente o que vc faria seria entrar socando todo mundo e era isso. Não nesse jogo: vc precisa se preocupar com cameras de vigilancia, com os rastros que deixa, matar silenciosamente, ver e não ser visto. Ou seja, vc precisa ser um fucking nindjia fr0m h3ll!!!

B) A história é muito boa. E boa eu digo tipo BOA mesmo. Aparentemente simples no começo (uma organização terrorista pretende usar um tanque bípede dotado de capacidade nuclear, esse é o tal "Metal Gear") e se desdobra em formas impressionantes que envolve a guerra fria (com uma participação especial da crise de misseis de Cuba), holocausto nuclear, clonagem, ética e uma guerra civil americana entre outras coisas. Realmente impressionante

C) Os detalhes, os detalhes! Uma das marcas registradas de Hideo Kojima são os detalhes imprimidos a história. Exemplo? Vc tem um rádio comunicador que pega determinadas frequencias para falar com algumas pessoas, mas nada impede de vc ficar zapeando os canais para pegar desde transmissões locais de rádio até bater um papo com a sua equipe. Claro, se vc ficar papeando demais eles te mandam largar de ser folgado e voltar ao trabalho.
Outro exemplo? Há varias situações em que se faz necessário ser um bom atirador snipper. O problema é que em situações de estresse mirar é uma merda, treme, balança, é horrível enfim. O que vc pode fazer? Três opções:
- Apenas esperar alguns minutos parado para acalmar
- Acender um cigarrinho e dar aquela relaxada (embora a fumaça e o calor sejam um problema na vida de espião)
- Tomar Diazepam, um tranquilizante real tarja preta. Mas se tomar demais...
Compreende agora o nível de detalhe do jogo?
E entre as falas mais lembraveis, claro, está a que vc ouve quando morre. Major Tom o chama desesperadamente pelo rádio, mas ninguém responde...

8. All your base are Belong to us! - Cats, Zero Wing (Mega Drive, 1992)
Zero Wing não é exatamente um jogo muito famoso. Um space shooter (mais conhecido como "jogo de navinha") dos arcades de 1989 que posteriormente foi levado para o console da SEGA e realmente o jogo não tem nada de especial. Bem, nada exceto a sua tradução.

Por motivos que a própria Força desconhece, as poucas falas do jogo foram traduzidas em uma forma praticamente incompreensível e acabaram por se tornar, com todo o mérito, um dos maiores MEMEs da internet. O movimento de culto a esse erro começou timidamente com um pequeno grupo de usuários que colocavam a imagem da frase na assinatura. Foi crescendo e ganhando dimensão maior, até que se espalhou por fóruns em todo mundo. Vários sites passaram a vincular animações em Flash do diálogo com várias montagens de fotos de famosos.
A coisa realmente cresceu em proporções inacreditaveis e a frase virou uma referencia da cultura pop, aparecendo desde em jogos e filme e até como pergunta no programa "Who wants to be a Millionaire" (a versão original do Show do Milhão)

7. - Watch out! It's a monster!
- Let me take care of this!
-Barry Burton, reagindo como um homem de verdade deve reagir diante da presença de um zumbi: sacando um Colt 38 sem nem estranhar a situação. Resident Evil (Playstation, 1996)

Até o fim da era do Super Nintendo, videogames eram considerados uma espécie de brinquedo o que não deixava de ser verdade. Afinal, salvo raras excessões os jogos eram coloridos e mesmo os com histórias mais pesadas ainda pareciam bastante .. light.

Só que o que a Nintendo não entendeu é que quem se criou jogando videogame estava crescendo. As crianças dos anos 80 já não eram mais crianças na metade dos anos 90. Era hora de dar um passo a adiante e isso a Nintendo não entendeu. Mas a Sony sim.

Então em 1996 saiu Resident Evil e o mundo ficou com uma cara de "hã? Eles podem fazer isso? Caraivéi!"

Apenas a abertura já é suficiente para conquistar o coração de qualquer ser humano: um video FILMADO COM PESSOAS REAIS (repare que eu não utilizei a palavra atores) numa produção trashissima que faria os filmes feitos com U$3,99 no bolso anos 80 sentirem vergonha. Ao entrar na casa e começar o jogo mesmo, somos brindados com a mesma excelente dublagem canastrona de Castlevania. Somado a isso temos um perfeito estilão de "filme de zumbi" só que jogavel. Apenas épico demais! Como poderia ser melhor que isso?
Depois a série virou um jogo de ação comum, mas o primeiro Resident Evil foi o marco que separava os meninos dos adolescentes que queriam jogos com videos de cachorros empalhados sendo explodidos

6. THE CAKE IS LIE! - ???, Portal (PC, 2005)

Ah, Portal. O que falar sobre portal que a frase acima já não diga?
Quer dizer, um jogo que constrói um cenário em que a maravilhosa frase acima se torne um lema, uma filosofia de vida, como se pode elogiar MAIS um jogo desses? Apenas épico, apenas épico.

Portal é uma mistura de "O Cubo" com "O sobrevivente". Vc acorda numa cela e sabe que simplesmente esta fazendo parte de uma experiencia... ou não. Para cumprir sua missão (chegar vivo até o fim do andar), eles te dão uma arma que abre portais (ou buracos ACME, mais precisamente) e esperam que vc chegue vivo ao final do andar... ou não.

Alem do quebra-cabeça, o jogo é permeado com um humor simplesmente único. Uma voz robotizada vinda de algum lugar lhe dá instruções do que fazer... ou talvez ela quer apenas que vc tenha uma morte horrivel e dolorosa. Seja como for, ela promete que se vc sobreviver aos "jogos mortais", e não ter sua cabeça decepada por serras mortais da morte ou seu reto empalado por espinhos titanicos de adamantium terá bolo como recompensa! UAU! Bolo! Bom demais pra ser verdade né?

Pois é, acho até que bom demais para ser verdade... com efeito, vc no caminho vc encontra algumas pixações dos "participantes" anteriores dizendo que... THE CAKE IS A LIE! Ahá! Eu sabia que era bom demais pra ser verdade!

Esse é o tipo de humor de Portal, lembra muito o RPG Paranóia (o computador é seu amigo!).
Em determinada fase "a voz" lhe dá uma caixa e diz que seu objetivo é atravessar o andar sem perde-la. Durante o caminho ela te avisa "Solicitamos ao usuario que não se afeiçoe ao Cubo Companheiro e lembramos que o Cubo Companheiro é só uma caixa de metal e não consegue falar. Mas caso ele fale, pedimos que não acredite em nada do que ele disser"

Portal é realmente... único. E lembre-se:
the cake is a lie
the cake is a lie
the cake is a lie
the cake is a KILLER

5. "War. War never changes." Sobrevivente do Cofre 101, Fallout (PC, 1995)

Imagine um mundo onde alguem realmente apertou o botão vermelho durante a guerra fria. Agora imagine esse mundo 200 anos depois. Agora imagine esse mundo 200 anos depois com a tecnologia como eles imaginavam que seriam as "coisas do futuro" nos anos 50. Agora vc tem Fallout.

Fallout deve ser o jogo mais cínico, niilista e engraçado já produzido (ao lado de Portal, claro) e por isso é um dos meus favoritos. Quer dizer, qualquer mané pode fazer um mundo pós-apocaliptico só pintando tudo de cinza e botando uns brutamontes toscos dão tiros uns nos outros(sim, estou olhando pra vc, Gears of War), mas fazer um mundo assim onde as ultimas pessoas remanescente da civilização tentam agir civilizadamente e em consequencia disso são torturadas, exiladas e assassinadas (nem sempre nessa ordem), bem, precisa de algo mais

Em Fallout vc é totalmente livre para ajudar ou não as pessoas, ou até extermina-las se quiser mas a unica regra que vale é que nada de bom pode vir desse mundo. Vc pode salvar os Ghouls da Necropolis de morrerm de fome para logo em seguida, assim que vc cruzar a porta com o sorriso de bom cidadão que fez a sua parte no rosto, eles serão exterminados pelos super-mutantes. Vc pode ajudar os paladinos da justiça, a Irmanade do Aço a achar nova tecnologia nesse mundo arrasado, apenas para ve-los se tornarem uma facção facista e opressora com isso

Fallout é um mundo cruel de excelente humor negro sobre a punição da moralidade em um mundo imoral, a hipocrisia da autoridade, a animalidade e violencia da natureza humana. Um mundo onde guerras são travadas por ganancia, estupidez ou medo - mesmo depois do mundo ter sido queimado até as cinzas. E pq isso?

Ora, simplesmente pq a guerra, meu caro, bem, a guerra nunca muda.

4. "... but the princess is in another castle!" - Toad, Super Mario Bros. (1987, NES)

Nós amamos videogames, é apenas a nossa natureza, a forma como fomos criados. É parte do que somos.
Dito isso, devemos a poucas empresas mais do que devemos a Nintendo por tudo que ela fez, por ter acreditado e visto o potencial quando o Atari fracassou miseravelmente, por não ter desistido e moldado irremediavelmente parte de quem somos. A Nintendo não é, entretanto, perfeita e mesmo nas mais épicas obras do mestre Shigeru Miyamoto possuem ... falhas. Como diria o agente da Matrix "Only human".

Enquanto eu esfolei meu rabo em sardinha jogando Mario, oque acontecia era mais ou menos o seguinte:

"merda merda merda merda PULA espera espera espera PULA corre corre merda merda corre DESVIA DA BOLA DE FOGO merda merda merda haha TOMA ESSA KOOPA DO INFERNO ufa agora vou encontrar a princesa e... QUE CARALHO SALGADO É ESSE?!?"

Sei lá, talvez seja eu e minha inocencia de seis anos de idade falando, mas eu realmente esperava que a princesa estivesse no fim de cada MALDITO CASTELO. Ok, ela não estava no ultimo, quem sabe nesse então né? Quer dizer, esse jogo é tão infinitamente legal, eles não iriam fazer uma sacanagem dessas comigo frustrando uma criança de 6 anos denovo e denovo ad infinitum, balançando a possibilidade de vitória bem na frente do meu nariz só pra tirar na ultima hora e rir de mim. Eles não fariam isso comigo, certo? CERTO?

Errado.

Não me entendam mal, era divertido chegar a não-princesa mas eventualmente começou a me ocorrer que eu poderia ter bolado algo melhor e mais criativo no alto dos meus seis anos de idade. E essa sensação de que esses amarelos safados só queriam terminar logo e tomar o meu dinheiro jamais deixou de me acompanhar nos anos seguintes, embora na época eu não soubesse disso ainda

3. Bury me with my money - Simon Greedwell, Sunset Riders (SNES, 1991)

Algumas histórias precisam ser contadas, outras não.
Como no filme do Rambo por exemplo, tudo que vc precisa saber é quem são os caras maus e isso é o bastante. Sério, a situação fala por si mesma. É assim que a arte funciona. Alguns cenários são auto-suficientes.

Como esse, por exemplo: quatro amigos cavalgam ao por do Sol. Carregam consigo apenas tudo que um homem precisa carregar: sua arma. O objetivo? A recompensa. Mais alguma pergunta? Nenhuma.

Isso é Sunset Riders, um dos maiores jogos de todos os tempos. Vc é um pistoleiro do velho oeste, aparecem os bandidos, vc atira neles. No final da fase tem o chefe e ele realmente FALA uma frase estilosa pra caralho antes de começar o bang-bang. Tudo isso entremeado por perseguição a um trem montado em cavalos, mexicanos dinamiteiros, pegar putas no saloon, mais balas que Matrix, correr em cima do estouro da boiada e chefes indios malvadões (bons tempos em que o politicamente correto ainda apanhava no corredor da escola). Talvez a vida fique melhor que isso, mas eu não consigo imaginar como...

Entre algumas das perolas temos (alem da já acima citada), todas elas faladas:
- Draw, Pilgrim!
- Die, Gringo!
- Hasta la bye bye!
- You in heap big trouble!

Adios, amigo! (frase sem nenhum proposito, apenas pq espanhol é a lingua mais legal do mundo)

2. "Ele é o mestre do Patobol!" - Narrador de Rock'n Roll Racing (SNES, 1992)

Alguns jogos nascem para serem eternos. Volta e meia alguns desses jogos eternos tem a inegavel mão da Blizzard (responsavel pelo World of Warcraft entre outros) e prova absoluta de que uma boa idéia vale mais do que qualquer coisa. Rock'n Roll Racing é um desses casos e ainda HOJE é um excelente jogo.

Trata-se de um jogo de corrida com controles ótimos, uma camera única e absolutamente viciante que mesmo nos dias de hoje é gostoso jogar. Só isso já seria suficiente para ser um grande jogo.Mas eles não pararam aí, não senhor. Some a esse excelente gameplay um campeonato de corridas interplanetárias onde vc pode realmente tunar o seu carro (anos antes de disso virar modinha), inclusive com MISSEIS e MINAS TERRESTRES!

OH MY FUCKING HOLY BOLY DOLY SHIT WOW!

É um jogo de corrida que vc pode explodir seus adversários. Quer mais? Então tem mais: o modo multiplayer com tela dividida é divertidissimo sobretudo para você jogar e explodir o seu amigo tambem (sim, embora as crianças de hoje em dia não acreditem, houve uma época que videogame era uma atividade social com a galerinha).

O que? Precisa de mais argumentos ainda?!? Ok, e que tal a melhor trilha sonora de todos os tempos?
Sim, eu falei certo, eu disse TODOS OS TEMPOS. Tipo daqui até o fim ultimo bloco do apocalipse. Apesar da capacidade limitada do SNES, estão todas lá em MIDI e agora eu derrubo teus butiás do bolso:

- "Born to Be Wild,"
- "Bad to the Bone,"
- "The Peter Gunn Theme,"
- "Highway Star"
- "Paranoid."

Matou o véio, vai dizer? Então tá bom, assim, chega né?
POIS EU DIGO QUE NÃO! Como cereja do bolo, o jogo é narrado! E uma narração muito foda, se querem saber a minha opinião. Po, o que dizer de um narrador que abre a corrida com "DEIXEM A CARNIFICINA COMEÇAR!!!". Se o Galvão Bueno fizesse isso a F1 teria 537x mais audiencia, pode apostar...
Com diversas falas, o que é muito raro nessa época. Entre as falas está "fulano is about to blow", que na época soava pra mim como "Ele é o mestre do patobol!".

Cresci achando que patobol devia ser o esporte mais foda do mundo e meu sonho era pratica-lo. Enquanto os outros meninos queriam ser bombeiro, astronauta, piloto de avião e etc, eu queria era ser mestre do patobol!

...

Acho que uma infancia sem google realmente era mais feliz...

1. Saque do Golero! - Narrador, Campeonato Brasileiro 96 (1996, SNES)

Acho que é desnecessário falar sobre o tamanho e a influencia do futebol no nosso país. Futebol é o esporte nacional e isso é um fato. "Esporte é futebol, o resto é educação fisica"

De igual modo por isso mesmo é desnecessário falar sobre o sucesso que a série Winning Eleven (agora PES) tem nas terras tupiniquins. De cada 10 jogos jogados em locadora por aqui, 9 são futebol.

Quando a Konami surpreendeu o mundo com o melhor jogo de futebol feito até então, foi simplesmente fantastico. Realmente épico, high five total e tal tal tal. Mas escuta, e se alguem pegasse aquele joguinho com seleções e adaptasse para os times brasileiros? E alem disso narrasse em um portunhol safado? Seria demais, não é?

Bem, realmente FOI demais porque alguem teve a manha a ninjicidade artististica de realmente fazer isso! Dai nasceram os "Campeonatos Brasileiros", "Ronaldinho Soccers" e por ai vai e é um dos principais motivos pelos quais os infelizes que tinham Mega Drive e não SNES serem bichinhas amarguradas que entram em escolas atirando nas pessoas hoje em dia. O primeiro jogo da série Winning Eleven simplesmente acabou de vez a guerra em favor do SNES por aqui e na Europa, onde a Sega ainda tinha alguma luta contra o monopolio da Nintendo. Foi o tiro de misericordia e com toda a justiça.

Foi uma "Forte Bomba!"

E A MELHOR FRASE DE TODOS OS TEMPOS ÉPICAMENTE INVENCÍVEL:

Tiger Uppercut! - Sagat, Street Fighter II

Não preciso nem comentar sobre essa, né?
O mundo dos videogames, e consequentemente toda a existencia, simplesmente em antes e depois dela.
Simples assim. Claro que existem outras competidoras fortes como "Hadouken", "Ataque das corujas", "Cuz-cuiz" e por aí vai, mas essa pra mim é a mais marcante de todas

.Sagat - World's Storongest

"Provavelmente o sindicato dos revisores dos anos 90 era tão forte
que ninguem ousava contratar um para não se incomodar..."

Mas vc não achou que ia ficar só na lembrança, né?
Por favor! Tenha um pouco mais de expectativa de mim!

Agora deleite-se com as melhores frases da história dos videogames... EM VIDEO!
Coletanea épica, é só dar o play e assistir:




MENÇÃO ESPECIAL: Essa frase é apenas épica demais para não ser citada. Zelda é realmente um jogo muito profundo, eis aqui quando o herói Link encontra um personagem profundamente depressivo...


I Am Error

2 comentários:

  1. Cara, outro dia tava na casa de uma amigo, com play2 e vários jogos fodásticos. O q jogamos? emulador do snes, rock'n'roll racing. Jogo muito clássico. Acho q a Blizzard tá perdendo tempo de não lançar uma versão em HD ou coisa que o valha.
    Agora os jogos de luta e seus inesquecíveis golpes... o q eu mais dava risada era o "maria bamboleí" do Rayden em Mortal Kombat.

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  2. No caso do Rayden o que eu ouvia era algo como "AREGABADEI!" e sua variante "AREGABADA"!" Mas "Maria Bambolei" foi ótima! =D

    Mas, nesta lista aí faltou o inesquecível "TOAST!" que o mané lá gritava em Mortal Kombat quando aparecia do nada no canto da tela no meio das lutas. Eu e meu irmão sempre ríamos daquilo, mais de nervosismo, porque geralmente aquele pentelho aparecia quando eu tava apanhando muito... ¬_¬''

    Óbvio que na época eu entendia algo como "UOPIII!", o que tornava a cena mais engraçada.

    E o "Campeonato Brasileiro" é realmente um caso a parte. A frase que eu mais lembro é o "ACAPOOOU!" no final das partidas, e o carinha lá falando "CAMPONATO PRASILERO" e a torcida explodindo "UÓOOOOOOOO!!!", logo na abertura do jogo.

    Muito clássico!

    E este jogo Portal me pareceu ótimo! Nem conhecia (se bem que não sou um profundo conhecedor do mundo dos videogames).

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