domingo, 11 de outubro de 2009

[RESENHA] Flashforward s01e03 - "137 Sekunden"

Este terceiro episódio veio pra nos oferecer algo que eu já torcia para que fosse inserido na trama de Flashforward: abrangência. Já estava na hora de darem com um pouco mais de destaque às conseqüências do apagão ao redor do mundo. E como o título do episódio sugere ("sekunden" significa segundos em alemão), parte de sua história muda o foco para Munique, numa prisão de segurança máxima, de onde parte a mensagem de Rudolf Geyer, um prisioneiro ex-nazista, que alega ter pistas sobre a origem do apagão.

Aliás, a primeira seqüência passada em Munique lembrou MUITO Prison Break, não só pelo fato de se passar em uma penitenciária, mas pelo comecinho da música que a encerra, que também remete à trilha sonora da série da Fox. O que me fez pensar se foi mera "coincidência", ou um tipo de homenagem (embora eu ache esta última hipótese menos provável, já que são produções de canais diferentes).

Mas, antes de falar um pouco mais sobre o assunto principal deste episódio, prefiro comentar seus outros pormenores. Por exemplo, o caso do pobre Demetri, que tá encucado desde o início da série com o lance de não ter visto nada quando perdeu a consciência. Se até agora a hipótese mais forte era de que ele estará morto antes de 29 de abril de 2010, agora temos (mais) uma informação conflitante, com a chegada cercada de expectativas (minhas, pelo menos) de Zoey, sua noiva.

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Os pombinhos se encontram e mais mistérios surgem

Eu já estava achando muito estranho que Demetri tivesse falado com ela por telefone depois do apagão, e a tal não ter nem sequer dado a entender que viu um futuro sombrio para o seu relacionamento. Com a sua entrada na história a situação de Demetri se torna mais complexa. Enquanto a mulher misteriosa, que reapareceu no início do episódio pra botar mais lenha na fogueira de mistérios de Flashforward, afirma que viu um relatório do FBI confirmando seu assassinato em 10 de março de 2010, Zoey aparece com a história de que se viu casando com o agente. Qual está certa?

Por hora eu não descarto a hipótese de que vai dar algum rolo envolvendo a investigação em torno do apagão, e o agente forjará sua própria morte. De repente ele resolve cair fora quando o negócio começar a ficar feio, e foge com a garota praquela ilha no Havaí onde estavam se casando. Enquanto não surgem mais pistas a respeito, eu fico com esta teoria.

Outra história que se tornou mais complexa é a do Aaron. Se antes ficamos matutando como Tracy, sua filha, ainda estava viva, sendo que ele já havia enterrado os restos mortais da moça, agora temos que lidar com a informação de que o DNA dos mesmos bate com o dela. Mas, duvido muito que vá ficar só nisto, apesar de Aaron parecer que desistiu de sua busca. Quase certeza que logo teremos novas pistas sobre seu flashforward. Aposto no surgimento de (mais) uma figura misteriosa, que o abordará, trazendo informações sobre o paradeiro de Tracy, ou mesmo uma ligação, ou alguma carta escrita pela própria filha. Mas, espero ser surpreendido nesta também.

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Ele não sabe mais em que se agarrar.

Dos pequenos detalhes da trama, vale destacar o presidente da companhia aérea voando a base de uísque a fim de recuperar a confiança dos passageiros nos vôos comerciais, depois de milhares de aviões terem se acidentado em todo o mundo durante o apagão. É uma daquelas informações que não acrescentam muito à história, mas que ganham meu respeito pelos roteiristas, pois é sempre bom ver esse tipo de dedicação em enriquecer o contexto da trama.

O mesmo vale pra conversa descontraída entre Mark, Janis e Vreede, lendo relatórios de outras agências de inteligência ao redor do mundo, e suas teorias sobre a origem do apagão.

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"Então a Terra peidou e nós apagamos?"

Mas, voltando ao destaque do episódio, Mark é obrigado a enfrentar um dilema, sendo forçado a decidir entre dar a liberdade a um homem responsável pela morte de milhares de judeus, e assim ter acesso a mais uma pista, ou deixar o cara apodrecendo lá até a morte, e com isto talvez perder uma informação importante pra sua investigação.

Claro que depois de debater muito com Janis sobre a moralidade e a justiça envolvidas na questão, e um discurso sobre o bem de muitos contra o sacrifício de "poucos", Mark acaba cedendo. E tudo que ele ganha é algo sobre corvos morrendo no momento do apagão.

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"Sim, enrolei vocês direitinho. Hehehe."

(cabe aqui um parêntese sobre o quanto eu tô me apaixonando pela Christine Woods, que interpreta a Janis. Adoro o jeito às vezes "tô de boa" e em outras "ah, como eu queria voar no pescoço desse sujeito" e aquele olhar de "who gives a damn" que ela usa, o que a tornou uma das minhas personagens preferidas da série. Enfim, uma mulher e tanto)

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Me Wants!! =P

Parecia boba a informação até que tentam conectá-la a algum fato ocorrido no mundo semelhante ao mesmo e... Temos o melhor final de episódio de Flashforward até então! É o tipo de desfecho que nos deixa com a pulga atrás da orelha, loucos pra saber o que aquilo significa.

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Mas hein?!!

Foi um experimento isolado? Um teste antes da coisa ser "aplicada" no mundo inteiro? Ou só um "fenômeno sobrenatural" que alguém entendeu como funcionava e o reproduziu?

Sinistro demais! E mais um motivo pra continuar acompanhando esta série que vem me agradando muito!

Algo me diz que Ganwar será a próxima parada na busca de Mark pela verdade por trás do apagão.

Vejamos o que "Black Swan" nos reserva. Até a próxima semana!

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